No Marajó, Escola Estadual protesta por falta de nomeação de diretores eleitos

Na semana passada, no dia 11 de junho, a Escola Estadual Gerson Peres, localizada em Breves, na ilha do Marajó, realizou passeata pelas ruas da cidade em protesto contra a demora da Secretaria de Estado de Educação/SEDUC em nomear os diretores eleitos democraticamente pela comunidade.

Alunos e funcionários da escola cobraram providências do gestor da URE 13 e da Promotoria de Justiça em relação ao fato de até agora os profissionais eleitos não terem sido nomeados, apesar do processo eleitoral ter obedecido a todos os requisitos da lei estadual.

Atualmente, a escola está funcionando em prédio alugado pela SEDUC, já que o prédio da escola encontra-se numa reforma que já se arrasta há mais de um ano.

Outras escolas estaduais de Breves também apresentam sinais de precariedade em seus prédios, como é o caso das Escolas Estaduais Elizete Nunes e  Maria Câmara Paes. Esta última também realizou eleição para gestores escolares, mas até agora os eleitos também não foram nomeados pela Secretaria.

As escolas estaduais do Marajó também enfrentam outros problemas, como a falta de merenda escolar e falta de professores para várias disciplinas.

Em Breves, a construção de uma Unidade de Escola Tecnológica Estadual há anos vem se arrastando, sem previsão de conclusão e uso pela comunidade. A obra já está na segunda empresa licitada e até o momento a obra apresenta atraso no seu cronograma de entrega a população.

O abandono com a educação na rede estadual tem sido uma marca acentuada do Governo do Estado na região do Marajó, fato que prejudica milhares de alunos numa área do Pará que é detentora dos piores índices de desenvolvimento humano do país.

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