Repúdio: MEC privilegia pastores evangélicos com verbas da Educação

Mais um escândalo sobre o modus operandi corrupto e nefasto com que Jair Bolsonaro dirige seu governo tomou as manchetes de jornais em nosso país desde a segunda-feira (21).

Veículos de comunicação de renome como a Folha de São Paulo lançaram ao público conversas gravadas em que o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirma priorizar a liberação de verbas do MEC para prefeituras que são indicadas por dois pastores (para ler a matéria completa clique aqui).

Ribeiro diz ainda atender a um pedido do próprio presidente. Os pastores são Gilmar Santos e Arilton Moura, que não têm cargos no Ministério, mas fazem parte de um esquema informal para a obtenção de recursos do MEC.

O Sintepp rotineiramente difunde as denúncias que recebe da precariedade nos ambientes educacionais nos quatro cantos de nosso Estado. São espaços notadamente abandonados, com salas de aula algumas vezes improvisadas, ou com obras inacabadas, de estrutura predial duvidosa e que colocam em risco toda a comunidade escolar.

Ainda que a maioria dos prefeitos e o governador tenham igual participação e culpabilidade nesta situação funesta, que levou o Pará ao ranking dos piores estados nas avaliações do IDEB, vale aqui focalizar que quaisquer arranjos de apadrinhamento institucional devem ser austeramente combatidos!

Logo, esperamos que o Judiciário e Legislativo brasileiro procedam com o mais ágil rigor nas investigações e conduzam as responsabilizações legais dos envolvidos em mais este indecente esquema de corrupção.

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