Assembleia Geral Unificada em Canaã dos Carajás

Servidores Públicos: “Nenhum direito a menos”, foi a máxima usada na Assembleia Geral Unificada em Canaã dos Carajás.

Pedro Reis

Na noite desta quarta-feira 19/06/2019 aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Canaã dos Carajás, a Assembleia Geral Unificada dos Servidores de Canaã dos Carajás, onde foram discutidos a pauta de retirada de direitos proposto pelo governo municipal:

Triênio: 3% para 1,5%

Progressões: 3% para 1,5%

Progressão por realização de Cursos Livres: 3% para 1,5%

Promoção: Reajuste de percentual para 4%, 8% 12%

Insalubridade e Periculosidade: Cálculo sobre o menor salário

Gratificação por escolaridade: Fixação do valor.

O plenário ficou cheio, todos com o mesmo propósito, ouvir e entender todos os pontos contidos na lei 282-2012 (RJU), em que o governo municipal tem interesse em cortar direitos sob a alegação que se continuar assim, nos próximos 4 anos não terá condições de pagar os salários servidores.

Por outro lado, os sindicalistas mostraram através de planilhas disponibilizadas no site da transparência que a receita milionária recebida todos os meses, que ultrapassam 2 milhões por dia, é inaceitável falar de cortes no funcionalismo público.

Lucinete representando o SINTEPP Subsede Canaã dos Carajás, disse que o momento é de resistência e não aceitar cortes nos salários dos servidores e sim lutar por aumento de direitos, porque os recursos que a prefeitura arrecada são imensos em relação aos salários dos servidores. Frisou ainda que os servidores, devem ficar vigilantes, pois o governo pretende ignorar as propostas dos servidores e enviar o projeto de alteração para os vereadores, justamente no período de férias, quando os servidores estão dispersos em viagem enquanto os vereadores aprovam projetos na “calada da noite”.

Sheury Campos, representando o SISPUMCAC, disse que a proposta de fixação de uma escala de plantão sendo, 12 × 36 durante 15 plantões no mês, não pagando as horas extras é na prática diminuição no salário do servidor, o que se torna proibido pela Constituição Federal.

Josélio, reprentando o SINTESP, disse que nenhuma proposta colocada pelo governo municipal diante do que se vê em face a atual legislação, é uma afronta e uma tentativa desesperada para dar margem que gastos duvidosos ocorram com a diminuição desses diretos. Conclamou ainda, todos os servidores públicos a dizer em alto e bom som, “NENHUM DIREITO A MENOS”.

Finalizando as apresentações da proposta do governo, bem como a proposta dos sindicatos e dos servidores, foi deliberado por unanimidade pela manutenção da atual legislação.

© Copyright SINTEPP

Desenvolvido por Netozip