Trabalhadores em educação de Bragança barram golpe no PCCR

Pressão da Categoria na Câmara Municipal de Bragança (CMB) garante adiamento de votação que pretendia retirar direitos do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) de Trabalhadores (as) em Educação do município. 

A Subsede do Sintepp em Bragança, na Regional Nordeste II, informa que realizou na quinta-feira passada (12) PARALISAÇÃO na rede municipal. A atividade, de caráter político, foi aprovada na assembleia geral extraordinária da Categoria realizada no dia 10|05, que teve como uma das pautas a apreciação e aprovação da proposta final do Sindicato a ser enviada à CMB, e que se referia ao parecer das/os educadoras/es sobre o PCCR, a paralisação objetivava ainda que as/os educadoras/os bragantinas/as pudessem acompanhar a votação sobre o PCCR marcada para o dia 12|05 na Câmara Municipal.

Porém o projeto que o governo de Nelson Magalhães (PT) encaminhou para a Casa Legislativa não foi o que compunha o acordo firmado com o Sintepp para o fim da greve de 2014. “Como já esperávamos, foi colocado em pauta de votação não o nosso parecer sobre os vetos do PCCR, mas o que o Governo Municipal enviou retirando do PCCR 17 pautas que garantem os direitos da categoria, entre eles a unificação do PCRR e gratificações, com os vereadores aliados ao governo querendo a todo custo pôr em votação a proposta do governo”, denunciou Dágila Santos, Coordenadora do Sintepp.

Frente a pressão da/os educadora/es no plenário, a sessão foi adiada para a próxima quinta-feira (19). Segundo o Presidente da CMB, neste dia os parlamentares irão analisar e pôr em pauta o parecer aprovado pela categoria, e apresentado àquela Casa de Lei pelo Nonato Ceará (PT).

Entenda as lutas do Sintepp Bragança pela unificação do PCCR

Posterior a greve 2014 já existia no município esforços da/os trabalhada/os em educação para unificar o PCCR. Contudo, quando o mesmo chegou para a sanção do executivo, o prefeito vetou 17 pontos, que além de retirar direitos da Categoria, desunificou o plano, alegando que o PCCR era apenas para docentes e deixando de fora apoios administrativos e operacionais. Entre os direitos retirados seguem: 1/3 hora atividade, direito de tempo de serviço, gratificações e licenças.

Em 2015, mesmo com as notificações do Sindicato, a decisão do executivo foi de manutenção dos vetos na CMB. “Durante todo o ano de 2015 tentamos negociar com o governo no sentido do mesmo retirar o PCCR da Câmara para tentar negociar os vetos, mas sem resultados significativos. Tentamos sentar com os vereadores e a Presidente da Câmara no curso de 2015, a Rosa Chagas (PT) que nunca nos recebeu, e ainda tentou colocar para votação sem o conhecimento da categoria. Novamente descobrimos a tempo, o vereador Nonato Ceará pediu vistas, e o processo foi retirado da pauta de votação”, complementou a educadora.

No dia 19|05 as/os educadoras/as de Bragança se concentrarão novamente na CMB para acompanhar a votação de seu PCCR, a perspectiva e de vitória para a Categoria.

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