Nota do Sintepp Estadual à atuação da Polícia Militar em Portel, à Câmara de Vereadores e ao Prefeito Paulo Ferreira (MDB)No último dia 07/12, a base do prefeito na Câmara de Vereadores de Portel aprovou por 8 (oito) votos favoráveis contra 7 (sete) contrários, em segundo turno, a reforma da previdência municipal, elevando de 11% para 14% a alíquota previdenciária no município, restando ainda uma emenda à Lei Orgânica do município.
Como é de conhecimento público, o prefeito responde mas esferas estadual e federal por suposto desvio de verbas no Instituto Municipal de Previdência (IMPP), mas impõe ao conjunto dos/as servidores/as a reforma, sem sequer ter sido feita a auditoria no órgão, nem mesmo ter havido estudos e debates por parte dos/as vereadores/as do município, rememorando o episódio lamentável da Reforma da Previdência estadual.
O serviço público em Portel vem sendo atacado há anos, sem valorização e com perseguições a quem se levanta contra o despotismo do prefeito.
Para se ter uma ideia, os/as servidores/as da saúde padecem há 14 longos anos sem reajuste, e a educação tem sido ignorada pela intransigência da gestão, que não recebeu as representações das categorias nenhuma vez nesses quase seis anos que está à frente da prefeitura.
Durante a votação de mais esse ataque aos direitos dos/as s servidores/as, o Sintepp liderou a resistência, juntamente com outras categorias, sendo impedido de acompanhar a sessão golpista que aconteceu. Do lado de fora, trabalhadores/as, pais e mães de família, protestavam legitimamente, quando foram covardemente atacados por agentes da Polícia Militar, inclusive do Choque, resultando em cenas lamentáveis de agressão, uso desproporcional da força, e lesões em vários/as manifestantes. Cena que repetiu a mesma violência policial contra servidores(as) estaduais na votação da reforma da previdência estadual, por ordem do então presidente da Alepa – Dr Daniel, e de seu chefe, o governador Helder Barbalho, em dezembro de 2019.
O Sintepp Estadual REPUDIA VEEMENTEMENTE a covardia da polícia, da Câmara e do prefeito Paulo Oliveira (MDB), e exige do Governo do Estado retratação pela ação absurda, covarde e irresponsável que a polícia militar desferiu contra nossa categoria em Portel. Toda solidariedade aos/às trabalhadores/as em educação, e aos demais servidores públicos que lutam por sua dignidade naquele município, e em todos os cantos deste estado.
Coordenação Estadual