Porto de Moz, crime e castigo?

É com essa pergunta que a população do município de Porto de Moz, Oeste do Pará, dorme e acorda todos os dias desde 2013, sem obter respostas de nenhuma instituição protetora de direitos do cidadão (MPF, MPE, TCE, CGU, entre outros). Tudo porque o seu atual gestor Edilson Cardoso de Lima (PSDB), desde que assumiu a prefeitura, não faz outra coisa além de dilapidar o patrimônio, as contas do município e perseguir os trabalhadores que denunciam suas improbidades na gestão.

O gestor já havia sido afastado pela Câmara de vereadores em junho de 2014, mas voltou após o processo de cassação de seu mandato ter sido arquivado, apesar de provas cabais de seus desmandos!

No ano de 2013, deixou os trabalhadores, dois meses sem seus salários. Motivando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEPP) a convocar seus filiados a reivindicar seus diretos na rua, ficando a passeata conhecida na região como “Educaixão”. Triste para um município que já foi exemplo de conquistas na educação e na valorização de seus professores, pois tem um dos melhores Planos de Cargo, Carreira e Remuneração, mas que o mal administrador faz questão de passar por cima, não temendo talvez a justiça, devido o município possuir comarca sem juiz titular e sem promotor.

Infelizmente não conseguiremos saber o crime que os trabalhadores cometeram para sofrer naquele ano e agora neste o atraso salarial de seus trabalhos, perfazendo já praticamente três meses de contas zeradas (novembro/2015, dezembro/2015 e janeiro/2016), sendo que os repasses federais caíram religiosamente nas contas da prefeitura, e tendo o FPM sofrido um aumento considerável.

Sabemos sim e sentimos sim na pele o castigo que Edilson Cardoso de Lima impôs a estes cidadãos de bem, pois é pesado demais ficar sem poder dar respostas a sua família do alimento de amanhã.

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