Na luta por reajuste salarial e auxilio alimentação, Parauapebas aprova greve a partir de 06.04

Há mais de um mês educadores tentam negociação com o governo de Valmir Queiroz (PSD), sem avanços. Durante assembleia geral realizada nesta quinta-feira (31) a categoria deliberou por greve a partir do próximo dia 06.04.

A Coordenação da Subsede do Sintepp de Parauapebas em breve divulgará a pauta de reivindicações detalhada, no entanto antecipa que entre as principais pautas econômicas estão os reajustes salarial e do vale alimentação.

A expectativa dos educadores, que irão apresentar contraproposta (levando em consideração o reajuste do piso nacional deste ano), é de 14,37% para o reajuste nos salários. Em relação ao auxilio alimentação esperasse alcançar um valor em ganho real que ultrapasse a perda de 3,01% registrada já em 2015. Ao analisar a proposta de 11,27% de reajuste nos e o valor R$ 445,00 no auxilio alimentação, a categoria rejeitou a proposta

As (os) trabalhadoras (os) ressaltam ainda que o reajuste salarial deve ser para todos os servidores da educação, inclusive para os professores que estão em cargos comissionados. A proposta do governo, lamentavelmente, não contempla a todas (os).

A assembleia ocorreu no prédio da Prefeitura e novas ocupações não estão descartadas, caso o governo mantenha-se inflexível quando as reivindicações dos trabalhadores. Uma vez que desde o dia 02 de março o Sintepp vem participando de audiência com a governo para tratar das pautas de reivindicação da categoria, apresentando propostas amparadas na lei do Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR).

Vale lembrar também que nesta quinta-feira (31) novamente não ouve avanços na tentativa  de diálogo não houve avanços e após o governo se retirar da mesa de negociação notou-se a falta de respeito com as (es) educadoras(es), não restando a categoria outra alternativa que não a aprovação da greve, a partir de 06 de abril.

Esta greve não se dará somente pelo descontentamento da categoria com esse reajuste (que já viola a lei do piso nacional), mas também pelo cumprimento da pauta social que também não está sendo atendida pelo prefeito.

No próximo dia 05.04 a categoria programa um ato público, com concentração em frente a Câmara Municipal da cidade para pressionar vereadores a votarem contra as propostas rebaixadas do governo e para esclarecimentos à sociedade.

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