EXIGIMOS A PERMANÊNCIA DO PROFº ANDRÉ LUIZ NA E.E. JOSÉ ALVES MAIA

A educação pública no Pará sofre com o descaso do governo Jatene e da Seduc em garantir condições dignas de funcionamento aos alunos e professores. A comunidade da escola José Alves Maia (JAM) sempre lutou contra isso exigindo reformas na escola e nosso direito de estudar. Nós, professores, alunos e funcionários, sempre exigimos que o governo tratasse nossas reivindicações com respeito e democracia. Por isso, estamos indignados com a postura antidemocrática na escola que desconsidera instâncias de decisões e desconsidera a atuação profissional e política de professores, alunos e funcionários.

A diretora do JAM, aliada ao coordenador da USE 02, estão de forma truculenta e arbitrária transferindo o professor André Luiz para outra escola ferindo a decisão da comunidade que o elegeu coordenador do Conselho Escolar e desrespeitando o seu trabalho como funcionário que sempre atuou para melhorar a qualidade da educação na comunidade.

Existe um reconhecimento no JAM, sobre a importância do trabalho de André neste processo de mobilização em defesa da escola pública. Este já foi de duas gestões do Conselho Escolar sem deixar de denunciar e pautar as mazelas da escola. É um lutador, conhecedor da realidade da educação e dos problemas existentes na comunidade. Isso vem incomodando a direção da escola, que não aceita críticas, e prefere excluir, discriminar e perseguir os que não concordam com sua forma de gerir a unidade de ensino. A direção deveria primar pelo respeito à sua equipe.

Outro problema sério é que a diretora da escola segue questionando a legitimidade do processo democrático que elegeu o novo Conselho Escolar, mesmo fazendo parte das instâncias do conselho, o que é lamentável.

Há dois anos o JAM passou por uma reforma de maquiagem e que em nada mudou as condições de seu funcionamento. Temos salas de aula quentes e sem ventilação, espaços pedagógicos sucateados, faltas de professores e funcionários para atender os turnos, turmas no turno da manhã, tarde e noite superlotadas, falta de material e equipamentos pedagógicos, banheiros sujos e sem papel higiênico, insuficiência na quantidade e na qualidade da merenda escolar, sem contar, a desorganização da gestão pedagógica em atender a realidade da comunidade escolar.

A sala dos professores pegou fogo no dia 27/07/2014, perdeu-se equipamentos e até hoje nada foi feito. Os professores muitas das vezes tiram dinheiro do seu próprio bolso para fazer suas atividades, fazem coleta para ter água para beber. É imposto aos alunos e a comunidade o uso da quadra via pagamentos e cobranças por meio de materiais. Temos plena convicção de que professores, alunos, funcionários e a comunidade são contrários a essa situação e não aceitam ser responsabilizados por todo esse caos.

O SINTEPP convoca, professores e alunos a defenderem os espaços democráticos no interior da escola e a impedir a remoção do professor André da Escola visto que não podemos concordar com o assédio moral, a perseguição política e o autoritarismo dentro de nossas escolas.

Não a perseguição política na EE José Alves Maia.

Contra a remoção do professor André Luiz da escola.

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