Executiva Belém convoca categoria para audiência púbica (11|11) e assembleia geral (13|11)

Só a união, a organização e luta podem garantir direitos e avançar nas conquistas

Encerradas as eleições de 2014, o contexto nacional mostrou uma polarização política e ideológica entre a classe média e a elite conservadora, representada pelo PSDB e seu candidato neoliberal derrotado pela classe trabalhadora.

Nos próximos quatros anos o governo de Dilma Rousseff (PT) terá que dialogar com os movimentos sociais para implantar as reformas necessárias para melhorar a vida da classe trabalhadora brasileira, como: a reforma política, a democratização das mídias, acelerar da reforma agrária e iniciar a reforma urbana.

Também haverá cobrança das entidades educacionais para que a presidenta cumpra a promessa de campanha e, priorize de fato a educação, bem como valorize os profissionais do ensino no país.

No cenário político paraense, a reeleição de Jatene (PSDB) ao governo do estado representa a continuação da mesmice dos últimos 16 anos de governo tucano: Oligarquias conservadoras e retrogradas e grandes empresas nacionais e internacionais que enriquecem com a pilhagem de nossas riquezas naturais, explorando e expropriando a classe trabalhadora paraura e amazônica, que tendem a continuar determinando as regras políticas e econômicas em nosso estado que comprovadamente desfavorecem os (as) trabalhadores (as) para manter seus interesses pessoais.

Enquanto isso a população continuará submetida aos baixos investimentos sociais em educação, saúde, segurança pública, saneamento e etc. A perspectiva do mosaico político, econômico e social de nosso estado para os próximos quatro anos é sombrio para a classe trabalhadora, em especial para os trabalhadores em educação do estado.

Inegavelmente, a reeleição de Jatene reoxigena a combalida gestão do Zenaldo em nossa cidade e, de Pioneiro em Ananindeua. O quadro consolida a tríade de governos neoliberais, antidemocráticos e meritocráticos. Não há outra probabilidade para os (as) educadores (as), se não a luta por seus direitos e por uma educação pública de qualidade de forma alinhada.

A situação em Belém não se difere da cena estadual, o mapa é nebuloso para população belenense, para os (as) servidores (as) municipais e principalmente para os (as) educadores (as) de Belém. Afinal, ainda restam dois anos de mandato para Zenaldo.

O prefeito, já chamado pela população de promesseiro, mentiroso e falastrão, caminha para o encerramento do 2º ano de (des)governo e, diga-se de passagem, ainda não disse para o que veio!

Quem esqueceu as promessas de Coutinho na campanha de 2012?  Por exemplo, os três “S”; o plano viário que iria desafogar a cidade dos congestionamentos; a ronda nos bairros que reduziria violência na capital paraense e outras tantas promessas que não saíram do papel.

Em Belém o arrependimento do povo também é demonstrado nos rótulos dados ao prefeito, com pseudônimos como: “Zeraldo”, “Zenóquio”, Zenada”, “Zeenrolão”. O que não é para menos, a administração tucana na cidade  vem sendo desastrosa.

O prefeito acha que pintar com asfalto ruas já pavimentadas e trocar 1/2 dúzia de lâmpadas no centro de Belém vai lhe dar o título de “Antônio Lemos do século XXI”. 

O Sintepp refirma que é necessário para os (as) trabalhadores (as) em educação manter a união, a organização e a luta para que possamos pressionar o judiciário a apreciar nosso mandato de segurança a favor de nós e determinando a Zenaldo e a secretária Salame a devolução dos descontos realizados ilegalmente de nossa greve, além da construção do calendário de reposição das aulas sem perdas aos (as) estudantes da Rede.

A Executiva Belém está se empenhando em duas frentes de lutas: uma em via judicial, na qual retornaram ao TJE para audiência no último dia 29|10, entre a Coordenação Estadual do Sintepp, nosso Setor Jurídico e a Desª. Luzia Nadja Guimarães Nascimento (Presidente do TJE), onde foi cobrada postura ética e responsável dos magistrados em relação às ações judiciais dos (as) trabalhadores (as) da educação.

No caso de Belém, não dá para aceitar a desculpa de ‘suspeição’ utilizada, por seis dos desembargadores até o momento, para não julgar o processo e assim, ‘empurrar com a barriga’ a questão judicial entre o Sintepp e a PMB.

Na luta política o sindicato solicitou audiência com a secretária de educação Salame para o dia 23|10 não tendo resposta da Semec ao pedido. Reiteramos a solicitação para o dia 06|11 para tratar questões relacionadas ao pagamento do retroativo da titularidade; segurança das Escolas e Uei’s, eleições direta para coordenadores de Uei’s; registro síntese informatizado; chamada pública para matriculas de crianças de cinco anos de idade, manutenção do turno intermediário nas escolas; devolução dos descontos ilegais dos trabalhadores e calendário de reposição.

Portanto, lembramos que a luta dos (as) educadores (as) é continua e constante, e que não podemos esquecer que o (des)prefeito tucano está em falta com o reajuste do vale alimentação, o pagamento do PSPN, da insalubridade aos funcionários de apoio, a climatização, as reformas  e construções de escolas e demais reivindicações que faz “ouvido de mercador”.

Temos que nos aparelhar para defender nossos direitos e alcançar novas conquistas, quer seja na via judicial ou na via política. Unidos e organizados seremos sempre fortes. 

Fique atento (a) a agenda de lutas da Executiva Belém, chame seus colegas. Mobilize sua escola. Participe!

06|11 (quinta-feira)

Reunião com o governo (Semec)

 

11|11 (terça-feira)

Audiência pública, às 15h, na CMB (Tv. Curuzú, com Rômulo Maiorana)

13|11 (quinta-feira)

Assembleia geral, às 10h, no CSN (Av. Nazaré, estacionamento CAN)

 

Só conquista quem luta!

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