Espaços pedagógicos na luta contra extinção

Estivemos nas últimas semanas em intensa busca de diálogo com o governo Helder.
Foram diversas reuniões com a secretária de Educação – Leila Freire – e suas adjuntas, para discutir os mais variados temas.
Entretanto, as demandas levantadas nessas reuniões, em sua maioria, não tiveram ainda retorno ao nosso sindicato, sendo que dos poucos retornos que tivemos, uma parte significativa não foi satisfatória.
Além disso, algumas resoluções estão sendo dadas no “varejo”, sem que se enfrente os problemas a fundo.
Não dá apenas para ficar resolvendo problemas pontuais, embora seja importante para as escolas e servidores individualmente, sem se aplicar uma ação mais ampla (no atacado), visto que as situações são recorrentes e generalizadas.
A categoria pode até entender que o governo esteja “tomando pé da situação”, mas algumas medidas da Seduc têm sido exatamente o contrário do que temos defendido.
Conseguimos finalizar o debate da Instrução Normativa (IN) de Lotação, com base da IN de 2017.
Praticamente não houve alterações significativas de uma para a outra, sendo que um dos impasses se deu em relação aos Espaços Pedagógicos (EP’s).
O governo se mostrou irredutível em relação à lotação nos EP’s, justificando que deveria primeiro proceder a lotação nas salas de aula regulares, para depois fazer a lotação dos espaços.
Ocorre que não há nenhum documento que garanta a CH das/os professoras/es lotados nos EP’S, pautando ainda uma série de dúvidas sobre esse processo.
O governo argumenta que estaria fazendo o levantamento dos EP’S, e que muitos estariam sem funcionamento, ou que não havia uma ação político-pedagógica adequada sendo desenvolvida em boa parte desses.
Fizemos a defesa de que o governo procedesse a lotação dessas/es professoras/es e ajustasse as necessidades, mas sem causar prejuízos às/aos mesmas/os.
Não aceitamos o discurso que nivela por baixo nossa categoria. Havendo problemas que sejam corrigidos, e não que se tome atitudes como essa, na lógica injusta do “por uns pagam todos”.
Além disso, defendemos junto ao governo não apenas que faça a lotação,as que garanta condições aos EP’ s para seu pleno funcionamento.
O governo DEVE garantir estrutura e formação continuada, para que os EP’s sejam qualificados e potencializados.

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