Escolas lutam por melhores estruturas/ pedagógicas

As comunidades escolares Jarbas Passarinho, Ruth dos Santos Almeida e XV de Novembro realizaram na manhã desta quarta-feira (21) ato público, em frente ao prédio sede da SEDUC, na Av. Augusto Montenegro, em Belém. As unidades de ensino estão na luta por melhores condições estruturais e pedagógicas. O SINTEPP requereu audiência para hoje com a Secretária de Educação, Elieth Braga, para debater as pautas de reivindicação das referidas instituições de ensino.

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Entenda as reivindicações de cada escola

EE Jarbas Passarinho

A escola Jarbas Passarinho, no bairro do Souza (Belém), aguarda a retomada das obras, paradas há mais de um ano, e o remanejamento dos discentes para um prédio provisório, visto que a unidade está dividindo o espaço educacional da escola Costa e Silva, que também necessita de reforma e não tem espaço suficiente para abrigar as duas instituições de ensino, e o canteiro de obras paradas na sede própria da escola.

Na audiência desta manhã, representantes da escola voltaram a cobrar da SEDUC o andamento das obras e a transferência para o prédio provisório, prometido para setembro passado pela Secretária de Educação, Elieth Braga, mas não cumprida até a presente data. Não havendo respostas que a comunidade escolar esperava, foi remarcada uma nova reunião entre comunitários, o sindicato e SEDUC, sobre o andamento da reforma e o funcionamento da escola Jarbas Passarinho.

Escola Ruth dos Santos Almeida

Alunos e educadores da escola Ruth dos Santos Almeida, no Conjunto Maguari (Belém) questionam o projeto de reestruturação da unidade para a modalidade de Ensino Médio de Tempo Integral (EMTI), determinado pela SEDUC, mas sem qualquer diálogo com a população atendida, visto que a unidade de ensino segundo a comunidade escolar não apresenta condições mínimas para ofertar esta modalidade.

Na audiência, a SEDUC, mais uma vez, se comprometeu em fazer um levantamento técnico sobre a viabilidade ou não para a implantação da educação em tempo integral. Foi feita a cobrança por parte da Coordenação do Sintepp e da comunidade escolar que o governo garanta as condições para o funcionamento da escola, tais como alimentação escolar e corpo técnico equivalente, considerando que há reclamações de alunos de insuficiência de docentes no ano letivo de 2022 em algumas turmas, como no caso a Disciplina de História e a altíssima precariedade no fornecimento da merenda escolar, que inviabilizaram o ensino-aprendizagem.

Atualmente a escola trabalha o nível médio com a modalidade de ensino regular e se posiciona contrária a implantação do ensino integral, pois já convive com a falta de alimentação escolar e outras precariedades de infraestrutura para o andamento das aulas. E analisando ainda a realidade de outras instituições de EMTI no Pará observou que as mesmas carecem de um tratamento sério, que verdadeiramente as aproximem daquilo que está estabelecido nas normas de “fomento” para o ensino médio de tempo integral, considerando que a distância entre a Lei e o funcionamento das escolas é abissal.      

Escola XV de Novembro

Já a EE XV de Novembro, no Distrito de Icoaraci (Belém), luta pelo não fechamento das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no turno da noite, notado a partir da não disponibilização no sistema da SEDUC de matrícula para esta importante modalidade educacional. E continua aguardando um posicionamento favorável da Secretaria de Educação do Pará para a abertura de turmas da EJA no noturno no ano letivo de 2023. 

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