Em resposta ao não pagamento do piso e atrasos nos salários, Pacajá aprova GREVE a partir de 14|06

A decisão foi tomada durante a assembleia geral dos trabalhadores em educação da rede municipal na tarde desta quinta-feira (9). Os educadores denunciam ainda atrasos de salários recorrentes de salários.   

Reunidas (os) em assembleia geral na tarde de ontem (9) trabalhadoras (es) em educação do município de Pacajá, na Regional Xingu do Sintepp, aprovaram GREVE na rede municipal a partir de 14|06. A decisão foi tomada em resposta aos atrasos de salários e pelo não pagamento do piso salarial, que é de responsabilidade do governo municipal atualizar, mas que permanece sem data para quitação desde janeiro, acumulando-se uma dívida cada vez maior.

Os educadores têm consenso, no qual que diz respeito à exigência do imediato pagamento dos retroativos e da atualização do piso salarial dos professores de 2016. Também foi acordado que será reivindicado o imediato pagamento dos salários em atraso para todos os trabalhadores da Educação até o dia 14 de junho.

Os servidores demandam ainda a regularização do pagamento até o 5º dia útil de cada mês. De acordo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) todos os trabalhadores devem receber seus salários até este prazo. Sendo assim, todos/as da Categoria decidiram aderir à greve a partir do dia 15 de junho.

É importante lembrar que no último mês houve paralisação do pessoal de apoio. A suspensão do trabalho durou cerca de cinco dias, e foi motivada pelo ATRASO DE PAGAMENTO. A Categoria está quase um mês tentando negociar com o governo para a atualização do piso, retroativos e atraso salarial, sem avanços, e a greve tornou-se o último recurso.

Em setembro do ano passado Antônio Pereira (PSB) chegou a ser afastado do cargo por improbidade administrativa, assumindo seu vice-prefeito Ronaldo Chapéu de Coro (PSDB).

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