Educação em Breves deve parar nos dias 13 e 14 de junho

Os servidores da educação do município de Breves, no arquipélago do Marajó, deliberaram em assembleia geral na tarde de 07/06 por paralisação das atividades letivas nos dias 13 e 14 de junho.

A decisão se deve por conta de diversos problemas no setor educacional do município, tais como: falta de atualização salarial dos servidores de apoio (serventes, merendeiras, vigias, porteiros, motoristas etc.), falta de pagamento de valores retroativos, problemas na lotação de muitos professores, falta de diálogo com a secretária de educação, dentre outros.

Diversas denúncias já foram formalizadas ao Ministério Público e a Câmara de Vereadores, mas sem que esses órgãos tenham tomado providências.

A categoria deverá realizar um ato público na quinta-feira (13/06), às 8h, em frente ao prédio da Secretaria de Educação como forma de pressionar o governo municipal a solucionar os problemas apresentados.

Na assembleia, a coordenação do sindicato apresentou um estudo sobre as perdas salariais acumuladas da categoria, especialmente dos servidores de apoio.

Segundo Francisco Evangelista, do SINTEPP/Breves, muitos servidores vêm sendo desrespeitados pela secretaria, tanto na lotação quanto no próprio atendimento no prédio da SEMED. Alguns chegam a madrugar na fila de espera para serem atendidos.

O coordenador disse também que há mais de um mês o sindicato vem tentando uma audiência com a secretária de educação Diana Amorim, mas até agora não obteve sucesso e com isso os problemas só vêm se acumulando e se agravando, sem que nenhuma providência seja tomada.

A coordenação do SINTEPP/Breves também avalia de forma negativa a falta de atuação do Poder Legislativo e, ao mesmo tempo, a sua cumplicidade com a política adotada pela SEMED.

TODOS À PARALISAÇÃO – 13 e 14/06.

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