“Inativos jamais, da luta nunca me retirei!”

Esse foi o recado que as aposentadas e aposentados da Educação Pública do Pará mandaram ao Governador do Estado, Helder Barbalho (MDB-PA), na cobrança pela alteração da Lei 9.322/21, encaminhada e aprovada açodadamente na Alepa ano passado, e que prejudicou muito quem tanto tempo doou sua força de trabalho para construir a educação pública no Pará.

Com essas alterações, especialmente com a desvinculação das Aulas Suplementares do vencimento base, grande parte dos/as aposentados/as tiveram perdas significativas nos direitos conquistados ao longo de décadas de lutas.

Esse ataque do governo é considerado por todos/as como um ato de injustiça e ingratidão: “Respeite nossos cabelos brancos”, disse uma aposentada, que depois anos de bons serviços prestados sofre uma alteração cruel em suas vantagens. “O tempo passou e depois de aposentados somos desrespeitados em nossos direitos. Helder agora retira nossas vantagens que compõem nossos salários. Ao invés de aumentar diminui nossos proventos. A sociedade pensa que estamos bem, como recentemente o governo anunciou 40% de reajustes aos professores, inclusive aos aposentados, mas na verdade tivemos nossos salários rebaixados”, dispara outra professora aposentada.

Por este motivo, voltamos às ruas para denunciar esse desrespeito aos educadores(as) aposentados(as). Queremos que Helder reveja o mal e injustiça contra aposentados/as, que há anos aguardavam o reajuste salarial, mas receberam apenas um golpe em seus vencimentos.

 “Nunca pensávamos que depois de ter galgado uma aposentadoria, teríamos que voltar às ruas para reivindicar nossos direitos retirados covardemente pelo governo Helder Barbalho e os deputados alojados na Assembleia Legislativa do Pará. Por isso voltamos à luta para reivindicar aquilo que é direito nosso, que não nos foi dado pelas graças de nenhum governante e sim pela luta incansável dessa categoria”, comentou Conceição Passos, professora aposentada.

O ato foi muito vigoroso, sendo a comissão eleita em assembleia, recebida pelo presidente do Igeprev, que pediu um tempo para analisar os fatos e conversar conjuntamente com a titular da Seplad para se fazer um estudo mais aprimorado dos prejuízos causadas pela lei sancionada pelo governador do Estado ao final de 2021.

Em paralelo a isto, uma ação de cobrando a correção das injustiças trazidas pela referida lei será ajuizada pelo Sintepp. Estaremos divulgando nos próximos dias nossas agendas de mobilizações, uma delas diz respeito a nova data de audiência com a representante da Secretaria de Planejamento e Administração do Estado.

Coordenação Estadual.

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