Nossa categoria completa 52 dias de greve e luta e demonstra disposição pra fazer valer seus direitos

A ocupação do Centro Integrado de Governo (CIG) foi fundamental para colocar nossa greve em destaque nos principais meios de comunicação de massa, sendo inclusive difundida nos principais jornais e redes de televisão no âmbito nacional.

Ficou decidido ontem, 14, pela desocupação do CIG, com intuito, em primeira instância, de dialogar com a sociedade e mostrar que não há intransigência por parte dos educadores em greve. Além disso, o governo veiculou em todos os meios de comunicação que estaria “aberto ao diálogo” se nossa categoria suspendesse a ocupação.

O debate sobre a permanência ou não no prédio foi acalorado, mas também uma aula de democracia e maturidade. Para nós é natural que posições divergentes sejam debatidas e, quando não há possibilidade de consensos, seja decidida na base do voto.

Deixamos o prédio intacto e limpo, demonstrando um alto nível de organização e disciplina. A repercussão positiva na imprensa e para a sociedade demonstra nossa disposição de negociar e tentar por fim ao impasse. Portanto, a bola da vez está com o governo Jatene em chamar a categoria para continuar o processo de negociação efetiva sobre os principais itens da pauta de reivindicação dos trabalhadores em educação do estado.

Lamentavelmente, o governo novamente manteve sua posição intransigente. Durante todo o dia de hoje (15) uma comissão da direção e representantes do comando procuraram o governo, mas não conseguiu reabrir o canal de negociação.

A comissão conseguiu audiência junto a alguns deputados que se comprometeram em buscar uma negociação junto ao governador em exercício, Zequinha Marinho, visto que o governador viajou para a África.

Apesar de todos os ataques até aqui desferidos pelo governo contra nossa categoria e da extrema radicalidade que tratam educadores, entendemos que seja necessário manter firme nossa luta e reorganizá-la, no sentido de manter as escolas paralisadas.

Sabemos que este é um desafio grande e que precisaremos de muita organização e de disposição para impedir que o governo concretize outros ataques.

Por isso, apresentamos a seguir uma proposta de calendário de lutas para que busquemos negociação e garantias para nossa categoria.

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