Após muita luta contra o governo para aprovarmos a regulamentação em forma de Lei das aulas suplementares, seguem informações passadas pelos gestores de Ures em todo o estado de que a lotação de 2015 será feita apenas com o vencimento base do professor, apresentando ao mesmo a carga horária máxima de 150 de regência. O que acarretará na redução de salário, pois os professores não extrapolaram carga horária acarretando assim corte das aulas suplementares.
Esta política fere a Lei das aulas suplementares, aprovada em julho do ano passado com o aval do próprio governador Jatene. Pois a mesma estabelece a redução gradativa dos professores com extrapolação de carga horária, assegurando até 220h de efetiva regência. Bem como assegura aos professores que hoje são lotados com 200h de regência a sua permanência até que a Seduc aplique 1/3 de hora atividade.
Se não bastasse Jatene não pagar o Piso Nacional agora quer seguir reduzindo salário a revelia da legislação estadual. Sem falar que o governo não realizou concurso público, havendo disponibilidade de carga horária para os professores efetivos assumirem, bem como a falta de aula para os alunos, já que se a proposta do governo passar, muitos alunos ficarão sem aula.
Neste sentido, orientamos os professores a não assinar nenhum documento desistindo de turmas. Com esta ação o governo direciona a categoria para uma única alternativa, a deflagração de uma greve pela garantia de nossos direitos.
Até a presente data a Seduc não apresentou uma data para mesa de negociação com o sindicato. Portanto dia 19.03 o Sintepp convoca todos os trabalhadores da Rede Estadual de ensino para a grande marcha em defesa da educação. No dia 20 os educadores se reunirão em assembleia geral para avaliar o indicativo de greve.
Só conquista quem luta!