O problema de falta de infraestrutura das escolas no Pará é antigo. Motivo pelo qual sempre foi um de nossos principais pontos de reivindicação. Afinal como falar de melhoria nos índices de ensino/aprendizagem sem levar em conta nossas condições de trabalho? Com a pandemia, a falta de condições materiais e humanas chegou a seu ápice. Mas não é segredo para ninguém as deficiências que tal abandono causam ao nosso desenvolvimento social. Por isso, temos nítido que não é hora de recuar em nossa luta.
Assim como citamos essa semana novamente os obstáculos da Escola Carlos Drummond de Andrade, vimos aqui denunciar a situação não menos calamitosa das unidades de ensino do município de Bragança, nordeste paraense.
Vamos nos ater a três principais: César Pinheiro, Paula Pinheiro e Julião Garcia. César Pinheiro, na comunidade do Bacuriteua, está interditada. Paula Pinheiro, no Morro, há cinco anos aguarda reforma. E Julião Garcia, em Samaumapara, há três anos convive com o abandono do poder público.
Para nós é estarrecedor saber que o prédio da escola Julião Garcia está no chão aguardando reforma e o prédio alugado para funcionamento provisório da escola está sem energia elétrica.
Sr. Governador Helder Barbalho, retornar as atividades presenciais também é nossa intenção e a expectativa de toda comunidade escolar. Mas e as condições reais e concretas para que isso aconteça teremos que esperar até quando?