Escola Sta. Luzia na Sacramenta totalmente deteriorada

A Escola Estadual Santa Luzia, no Bairro da Sacramenta em Belém, que atende cerca de 1.000 alunos do Ensino Fundamental, Médio, Ed. Especial e EJA aguarda há mais de 1 ano resposta da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) sobre início de reforma no prédio. Mesmo com o envio de relatórios para a Secretaria e o Ministério Público, e frequentes manifestações da comunidade nada foi feito e as instalações não oferecem as mínimas condições de trabalho e estudo para a comunidade, ainda que a demanda espontânea seja comprovada. A mobilização estudantil e comunitária já garantiu visibilidade na mídia local, porém ao entrar na escola comprova-se o descompromisso de Jatene|Ana Hage com a qualidade da educação. Veja a seguir imagens.

Entrada da Escola Santa Luzia, sem identificação.

Não existe manutenção alguma dos banheiros feminino/masculino. O alagamento é constante, as torneiras estão desativadas, e os vasos entupidos. Sendo possível manter apenas a limpeza básica do piso pelos funcionários.

O bloco de salas de aula não tem climatização, está com o forro para desabar, faltam várias lâmpadas, submetendo estudantes e professores as piores condições para a desenvolvimento das aulas.

Nas áreas externas da escola observam-se cadeiras e telhas amontoadas. Comprovando mais uma vez que Jatene|Ana Hage operam com completa má fé a educação pública. As telhas acumuladas deveriam cobrir os corredores da escola, no entanto alunos e funcionários estão se molhando visto que em nossa região ocorrerem frequentes chuvas e muitas vezes as aulas são suspensas por não terem como chegar à sala de aula. As cadeiras escolares apodrecem a céu aberto, e é notório o acúmulo do matagal ainda que a área predial propicie a construção de um projeto de infraestrutura decente para a comunidade.

Localizado na periferia da capital paraense, e há décadas apontado como um dos bairros mais submetidos a violência, com averbação na Secretaria de Estado de Segurança de mortes, assaltos e roubos, o bairro da Sacramenta consta no Mapa da Violência, que é elaborado a partir de ocorrências registradas, como “linha vermelha” quando o assunto é violência. Será que tratando uma escola desta maneira o Governo do Estado contribui para a superação deste grave problema? Óbvio que não! Uma vez que a Escola Santa Luzia lamentavelmente é mais um exemplo de destaque da falência a que Jatene e sua equipe de (des)governo são capazes de fazer. Não bastasse não cumprir a Lei do piso, assediar moralmente e criminalizar dirigentes do Sintepp e Categoria em seus locais de trabalho, não garantir a unificação do PCCR, não apontar para a realização de concurso público, burlar a lei jornada de trabalho na portaria de lotação utilizando de subterfúgios que prejudicam o vencimento do servidor, descumprir a lei a gestão demográfica, e demais situações que outrora já foram divulgadas.

O Sintepp, representado pelo Coordenador da Executiva Belém Aldo Rodrigues, em visita à escola conversou com as (os) educadoras (es) e comunitárias (os) que informaram sobre a deliberação de realizar assembleias por turno até o dia 30.08, como pauta única: PARALISAÇÃO das aulas, caso o governo Jatene|Ana Hage não apresente um calendário de início da reforma. Não haverá recuo na luta em defesa de uma educação pública de qualidade e por valorização profissional.

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