A luta por respeito e valorização dos servidores administrativos e operacionais da SEDUC vem de longas datas e nossa mais recente conquista foi a aprovação de nosso PCCR em abril de 2023, fruto de muita luta e resultado de sua judicialização pelo SINTEPP no acordo da saída da greve de 2013.
Porém, não ganhamos na totalidade. O art. 14º do PCCR versa sobre a Gratificação de Desempenho em Apoio à Educação (GDAE) e até o presente momento não temos instituída a gratificação.
No ano passado, o governo se comprometeu a implementar a gratificação ao final de 2023 e a cada cobrança da categoria esse prazo foi se modificando. Desde setembro do ano passado insistimos junto à gestão da SEDUC para que se implemente uma comissão paritária de governo e servidores da Casa para acompanhar a construção da minuta da GDAE, os critérios da avaliação de desempenho e sua devida implementação, para que ocorra de forma justa ao conjunto dos trabalhadores.
O SINTEPP entregou ao governo, via ofício, a lista dos representantes da categoria, bem como solicitou por três vezes audiência para tratar do assunto e não obtivemos resposta.
Ao participar de audiências entre governo e sindicato sobre outras pautas, sempre foi questionado sobre a comissão e o Estado dizia que na semana seguinte iria constituir. Até agora não cumpriu!
Diversas movimentações dos trabalhadores ocorreram em busca de resposta pelo menos sobre a constituição da comissão e até o momento nenhum retorno concreto!
O governo insiste em colocar à frente da GDAE a política de bonificação pela nota do IDEB, porém trata-se de uma política meritocrática que não atingirá a totalidade dos trabalhadores, beneficiando somente os servidores lotados nas escolas premiadas.
Queremos valorização com isonomia! Queremos nossa GDAE!
Além da total falta de respeito ao não cumprir suas promessas, ainda somos obrigados a lidar com o assédio de chefias e direções pela nossa participação nas movimentações, atos e paralisações!
Não vamos aceitar assédio moral! Temos o direito de reivindicar o que está na lei, o que é nosso! Não vão nos calar!
Precisamos avançar na implementação de nossa GDAE e também lutar por nosso reajuste salarial! O salário base do auxiliar operacional classe A, referência I, já está abaixo do salário mínimo com o novo reajuste. Portanto, reivindicamos atualização de nossa tabela salarial do PCCR de acordo com reajuste do salário mínimo, que foi de 7%. Caso contrário, nosso PCCR ficará defasado!
Participamos das agendas da Campanha Salarial/2024 e na última audiência com o governo, realizada no dia 23/01, foi deliberada a realização de uma reunião específica no dia 30/01 (terça-feira), pela manhã, para tratarmos de nossas pautas. Na última assembleia da categoria foi aprovada a realização de um ato para acompanharmos essa reunia.
Então, essa é a hora! Vamos todos (as) participar do ato e cobrar respostas concretas do governo. Chega de enrolação!
A escola não funciona sem o servidor administrativo para fazer as matrículas, as demandas burocráticas da escola, nem sem os servidores operacionais, merendeiras, vigias, serventes e demais funcionários da Educação. As escolas não funcionam sem o corpo administrativo das DRE’s e da SEDUC sede!