Na manhã desta sexta-feira, 8, a representativa assembleia de greve dos trabalhadores em educação de Baião foi coordenada por Reginaldo Reis e começou com informes. Na mesa os coordenadores regionais Edwilson Barbosa e Aleia Tenório, além do coordenador estadual Beto Andrade. A coordenação da subsede iniciou expondo que mesmo diante do envio de diversos ofícios para a prefeitura, não obteve retorno. O movimento paredista iniciou em 16 de outubro em virtude dos atrasos nos pagamentos de salários.
Outra questão levantada são as reuniões nas escolas orientadas pelo governo, que ameaça mandar faltas greve e continuar pagando os salários com atraso. Quem não quiser fazer reposição, o governo promete contratar temporários.
Continuando, o SINTEPP expôs que o governo não deu retorno sobre a ATS e a progressão horizontal dos professores e também alega que não reunirá mais com o sindicato, somente com as comunidades. O governo visivelmente foge de questionamentos e opta pela linha da ameaça.
A categoria enfrenta ainda impedimentos judiciais de manifestações públicas com carro som e também com a determinação de cumprimento de 80% de presença de pessoal nas escolas, o atraso de salários, porém, persiste.
O SINTEPP manifesta-se contrário a antecipação da quarta avaliação e da redução do ano letivo, visto que o governo toma esta atitude para não fornecer alimentação e transporte escolar.
Avançando nos debates, a categoria analisou a manutenção ou a suspensão da greve. Por ampla maioria foi aprovada a manutenção da greve. Os educadores aprovaram ainda um calendário de mobilizações, que inclui nova assembleia na quarta-feira, 13, onde será apresentado um plano de ações elaborado pelo comando de greve.
A Estadual do SINTEPP avalia a decisão da categoria como acertada, uma vez que não houve avanços e o governo partiu para a ameaça aos educadores.