Em Portel nossa categoria reafirma: A luta continua, nenhum direito a menos!

Vivemos na atualidade momentos sombrios. Parece estarmos regredindo aos tenebrosos anos de chumbo da Ditadura Militar, quando na política tudo era proibido menos, evidentemente, aos seus apoiadores.
Por todo o nosso estado, companheiros e companheiras tem alguma história para contar sobre perseguição política, assédio moral, e até ameaças de morte. Este é o preço que os lutadores e as lutadoras do povo e defensores dos Direitos Humanos têm a pagar quando ousam lutar contra os desmandos de gestores públicos corruptos.
No mais recente caso, após uma manifestação, justa e legítima, realizada pelo SINTEPP de Portel, na região do arquipélago do Marajó, no dia 23/12, portanto, às vésperas do Natal, alguns de nossos dirigentes sindicais foram intimados a comparecer à delegacia de polícia daquele município para prestarem esclarecimentos sobre o referido evento.
Os companheiros Hermisson Bruno Baia, Coordenador Geral da Subsede e Oclécio Lacerda, membro do Conselho Fiscal, sustentaram em depoimento o que foi reivindicado e denunciado durante a manifestação:
1. Pagamento do 13º salário;
2. Atraso no reinício das aulas após a data de pagamento, por falta de combustível;
3. A falta de segurança pública na cidade;
4. Arbitrariedades cometidas pelos Conselhos Escolares;
5. A inércia do Conselho do FUNDEB; e
6. O silêncio da Câmara de Vereadores.
Em que “democracia” vivemos hoje onde não podemos sequer cobrar os nossos direitos básicos? Qual a lei neste país que proíbe a livre manifestação? Invoquemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos para repudiar e rechaçar categoricamente este absurdo orquestrado pelo prefeito Paulo Ferreira (PMDB):
Artigo 18°: Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento (…);
Artigo 19°: Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão (…);
Artigo 20°: 1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas;
Artigo 23°: (…) 3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana(…).
Nenhum direito a menos! Esta é a insígnia que deve nos mover em qualquer situação. Interessa aos poderosos e seus lacaios de plantão que recuemos na luta, mas mesmo com toda a pressão contrária, nossa categoria em Portel, continuará exercendo seu pleno direito de manifestação e sabe que poderá contar sempre com a sua Coordenação para enfrentar governos autoritários e truculentos.
Reafirmamos nosso REPÚDIO ao prefeito de Portel, Paulo Ferreira (PMDB), pela maneira covarde e vil com que tenta criminalizar nosso movimento, nossa entidade e nossos dirigentes.

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