Greve em Alenquer contra o prefeito Marreta que revogou o PCCR e reduziu salários

O Sintepp Alenquer informa que em 22.05 os (as) trabalhadores (as) em educação da rede municipal de ensino decidiram entrar em greve, depois que o prefeito Luiz Marreta (SDD) e sua bancada aliada na Câmara Municipal conseguiram em fevereiro passado revogar a Lei do PCCR, excluindo o pessoal de apoio e consequentemente reduzindo salários.

Em janeiro desde ano a categoria já havia realizado 30 horas de greve de fome denunciando atrasos nos salários. Nos meses que se passaram a situação se agravou, com as alterações efetivadas por Marreta foram eliminados do plano de carreira os vigias, serventes, auxiliares administrativos e secretários escolares. O Sindicato ressalta que a unificação do PCCR foi alcançada no ano de 2012 após muita luta dos educadores do município.

Além desta modificação, o prefeito ainda se utilizou da anulação do PCCR para retirar as gratificações do magistério, de interiorização e de titularidade, rebaixando ainda a de nível superior de 60% para 50%.

O Sintepp entrou com mandado de segurança questionando a redução, porém o juiz substituto que recebeu o processo disse que não se manifestaria pelo mérito e negou o pedido do Sindicato, sem ao menos analisá-lo. O Sintepp então entrou com recurso nesta quarta-feira (8) solicitando que o juiz titular reveja a decisão, enquanto isso os salários continuam reduzidos.

O Sindicato já protocolou inúmeros ofícios junto ao governo, porém o prefeito e sua equipe ignoram os requerimentos e não se predispõem a estabelecer negociação. A categoria reivindica ainda reforma e ampliação das escolas, merenda e transporte escolar de qualidade e cursos e formação profissional.

Alenquer tem cerca de 1.200 trabalhadores (as) em educação vinculados (as) a rede municipal de ensino, que atendem em média 15.000 alunos, e não que ficarão imóveis enquanto seus direitos são retirados!

Só avança quem luta!

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