O XXIII Congresso dos Trabalhadores (as) em Educação Pública do Pará abordou temáticas analíticas que vivenciamos em nossas comunidades escolares. Em nossa luta permanente por uma sociedade mais equânime, sinalizamos nossos enfrentamentos coletivos.
Nossa batalha em favor da democracia, da ciência e de combate ao negacionismo aspiram um futuro para a educação brasileira e paraense sem violências e de efetiva derrota a lógica armamentista e ao avanço diligente de agressões no âmbito educacional.
No ano passado, relatórios do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM) mostraram que 2020 para 2021 o Brasil teve um aumento de 24% no número de homicídios por arma de fogo de mão.
Ou seja, o discurso que levou Jair Bolsonaro (PL) ao poder no ano de 2018, que vinha carregado de promessas de mais segurança para a sociedade e de um combate sólido a criminalidade, através da chamada “facilitação” do acesso de cidadãos as armas de fogo, mostrou na prática sua ineficiência e periculosidade. Temos hoje, sim, uma população cada vez mais acuada e vitimada por esta política de morte e o crime organizado.
Perante tantas ações que vulnerabilizam nossas instituições de ensino, durante no XXIII Congresso recebemos com profunda tristeza toda a violência ocorrida no dia 25 de novembro nas escolas Primo Bitti e Centro Educacional Praia do Coqueiral, na cidade de Aracruz/ES. Por isso, nosso Sindicato volta a manifestar publicamente seu pesar e indignação, esperando das autoridades de segurança todo o respaldo às famílias das vítimas.
Neste vídeo reunimos declarações de nossos (as) coordenadores (as) Francilene Rocha (Regional Xingu), Beto Andrade (Coord. Estadual) e Marilene Nascimento (Regional Sul).
Sintepp na luta por mais livros, menos armas!