XXIII Congresso Estadual do Sintepp – a voz da Resistência Educacional no Pará

Ainda divulgando os debates que sucederam nosso XXIII Congresso Estadual dos Trabalhadores (as) em Educação Pública do Pará, reafirmamos nosso compromisso com a luta pela revogação do “novo” Ensino Médio.

Lélia Gonzalez escreveu para a revista Mulherio em 1982 o seguinte: “Estamos cansados de saber que nem na escola, nem nos livros onde mandam a gente estudar, não se fala da efetiva contribuição das classes populares, da mulher, do negro, do índio na nossa formação histórica e cultural. Na verdade, o que se faz é folclorizar todos eles”.

Contextualizando com nosso encontro sindical, observamos que mesmo diante de avanços pontuados anteriormente em leis federais como a 10.639/03 e a 11.645/08, por exemplo, que indicam a inclusão do ensino da História e da Cultura Afro-brasileira e Indígena nos currículos da educação brasileira, essa proposta de “novo” ensino médio não inclui a nós e bem menos nossas comunidades escolares.

Logo, sinalizamos que frente a este processo de renovação de quadros políticos tanto local, quanto nacionalmente, continuaremos resistindo e lutando por uma de educação pública que alcance nossas populações nos campos, nas cidades e nas estradas e vicinais, e que enseje nossas populações quilombolas, indígenas e periféricas, refreando deste modo a exclusão social.

Nossos (as) congressistas e dirigentes Lindalva Costa (Igarapé-Miri), Renato Silva (Mãe do Rio) e Joyce Rebelo (Marabá) comentaram o XXIII Congresso Estadual de nosso Sindicato. Observe.

É o Sintepp na luta pelo acesso de todos (as) ao ensino público!

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