Trabalhadoras/es da Educação Indígena de Santarém, da Regional Oeste do Sintepp, vieram até Belém esta semana para cobrar da Secretária de Educação, Ana Claudia Haje, a permanência de sete professoras/es da educação indígena que estão com o contrato para vencer e podem ser demitidas/os.
Reunidas/os em audiência na segunda-feira passada, 23|05, com a secretária de educação, a Coordenação de Educação Escolar Indígena (CEEIND) e Sistema Modular de Ensino (SOME), as/os servidoras/es tentaram convencer a secretária da importância que a educação indígena representa, mas não houve avanço, pois existe um decreto do governo do estado que não permite a contratação de professoras/es por um ano.
Os (as) servidores (as) procuram Ministério Público do Trabalho (MPT), que se comprometeu em pressionar a Seduc através de um termo aditivo, para garantir a permanência dos/as trabalhadores/as. O MPT ficou ainda de dar uma resposta positiva ainda essa semana.
Para Poró Barari, Coordenador de Educação Indígena do Some, “Essas demissões significam um grande retrocesso para Educação Indígena. Essa não contratação pode deixar comunidades indígenas sem aula nos municípios de Santarém, Belterra e Aveiro”, declarou o educador.
O Sintepp está na luta pelos direitos de toda a Categoria e combate a política de desvalorização da educação aplicada por Jatene, governador do Estado. Nenhum passo atrás e nenhum retrocesso nos direitos conquistados do Povo Indígena.