Helder pague o Piso do Magistério JÁ!
Nossa luta por valorização profissional e em defesa da educação pública vem de longe. Nossas greves e paralisações sempre comprovaram a coragem de nossa categoria em questionar governos.
Porém, quem se importa com o/a Educador/a?
Em 2011, conquistamos a Lei do Piso Salarial Profissional do Magistério Público da Educação Básica. Antes, gestores estaduais e municipais pagavam-nos o valor que bem entendiam, e não diferente do que fazem na atualidade, infelizmente, usurpavam nosso direito de receber na totalidade nossa remuneração.
PCCR, Reajuste e Piso andam juntos!
Nossa batalha, porém, não estagna-se em cifras. Tanto que insistentemente, ano após ano, cobramos a implementação de nossos PCCR’s, na perspectiva de integralidade e unificação das carreiras. Exatamente! Lutamos para que todos/as os/as profissionais da Educação tenham seus direitos cumpridos e respeitados pelo poder público. Afinal, SOMOS TODOS (AS) EDUCADORES (AS)!
A valorização profissional que queremos inclui cada trabalhador/a da Educação e usuário do ensino público. Por isso lutamos incansavelmente por profissionalização dos/as funcionários/as de escola, reformas, adequações e ampliações de nossos espaços educacionais, para que tenhamos ambientes favoráveis ao exercício do saber.
Desde 2009 o Pará não atinge as metas IDEB, segundo o INEP/MEC. Em 2020, por exemplo, ficou atrás apenas do Amapá, no ranking nacional do Ensino Médio, destacando-se novamente entre os piores estados do país. Ainda que tenha apresentado melhora em relação ao ano de 2017.
Precários nos querem, questionadores seremos!
A precarização do ensino está diretamente ligada à desvalorização profissional, à negação da carreira docente e ao desmantelamento das estruturas de nossas escolas. Convivemos com ambientes desajustados, calorentos, insalubres, com superlotação das salas de aula, sem investimento em equipamentos tecnológicos que facilitariam o aprendizado e sem locais que promovam o desenvolvimento intelectual, cognitivo e motor de nossa comunidade escolar.
Nosso ofício se transformou em praticamente um sacerdócio, pois incontáveis vezes tiramos de nosso bolso os recursos para ajudar estudantes de baixa renda que não têm condições de comprar seus materiais escolares e se manterem em sala de aula, ou seja, como é visto a olho nu há tempo, nosso chão da escola se transformou em espaços nada aprazíveis.
Mas, nós continuamos firmes em nossa luta! E queremos avançar! Portanto, trazemos abaixo, mais uma vez, nossa pauta de reivindicações:
1) Jornada de trabalho;
2) Unificação do PCCR;
3) Reajuste salarial para os Profissionais da Educação da ativa e aposentados (as);
4) Piso salarial do Magistério 2022 e retroativos;
5) Vale alimentação;
6) Abono Fundeb;
7) Matriz curricular;
8) Gestão Democrática;
9) Condições estruturais e materiais das escolas;
10) Unidades de ensino em tempo integral;
11) Vacinação da comunidade escolar e;
12) Calendário letivo.