Após a abertura, nesta manhã de sexta-feira (1), o Conselho Estadual de Representantes (CER) do Sintepp debateu em sua 1° mesa a Conjuntura Política atual do país e a Tática necessária para superar a crise na ótica da classe trabalhadora, pós impedimento de Dilma Rousseff, promovido por setores da direita fascista e retrógrada do Brasil. A mesa, coordenada por Mateus Ferreira e Isabel Sales, contou com a colaboração de Aldo Vasconcelos (CUT), Abel Ribeiro (CSP-Conlutas), Thiago Barbosa (CTB), André Tavares (Unidos pra Lutar) e Eloy Borges (Intersindical). Com as colaborações do plenário conclui-se que o FORA TEMER é consenso, e mesmo que os setores apontem pontos diferentes em suas análises – CUT e CBT defendem a volta da presidenta Dilma enquanto Unidos pra Lutar, Conlutas e Intersindicaldefendem eleições gerais, outro ponto de consenso foi pela necessidade de unificação das centrais sindicais para barrar os projetos que estão atacando a classe trabalhadora.
Ainda pela manhã ocorreu a mesa que debateu o projeto Escola sem Partido. Coordenada por Leia Pinto e Williams Silva a mesa contou com a valorosa colaboração da Professora Drª Luciene Medeiros. Aposentada pelo Instituto de Ciências da Educação (ICED) da maior Instituição Federal de Ensino Superior do Estado Pará, a UFPA, a professora, que hoje ocupa a Secretária Geral da Adufpa, compõe a equipe de pesquisadores do Grupo de Estudos sobre trabalho docente, política educacional e formação de professores GESTRADO, do ICED|UFPA e representa a Adufpa na Coordenação do Núcleo Estadual da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, rearticulado no Pará, no ano passado, que apresentou o tema, já chamado Lei da Mordaça, e contextualizou os educadores com o cenário político atual, massacrado pela retirada de direitos sociais e da classe trabalhadora, que tem a luta e a organização classista como prerrogativa de reação. “Vivemos sob ameaças de todos os tipos. O Projeto de Lei Complementar 257/16, encaminhado ao Congresso pelo Executivo, no início deste ano, prevê o congelamento de salários, suspensão de concursos públicos, cortes nos gastos públicos, entre outros ataques. Talvez pior do que esse PLP, a Proposta de Emenda Constitucional 241/16, anunciada recentemente pelo governo interino de Temer, prevê o congelamento do orçamento da União por 20 anos sem que haja possibilidade de revisão do congelamento, mesmo que haja crescimento econômico e que, com certeza, impactará na educação”, alertou antecipadamente a educadora.
A tarde estão previstos os debates “Os ataques do Governo ilegítimo de Temer à Reforma Previdênciaria dos Trabalhadores” e “Organização e luta das mulheres trabalhadoras. Dos homens, também?”