Governo Helder/Rossieli deixa várias comunidades ribeirinhas sem aulas!

SOS Educação de Cametá e região

27 comunidades das ilhas e vilas de Cametá, no nordeste paraense, realizaram protesto nesta segunda-feira (28 de agosto) em frente 2ª Diretoria Regional de Educação. Os manifestantes buscavam respostas para a suspensão das aulas do Sistema Modular de Ensino pela Secretaria de Estado de Educação.

Um grupo de professores também esteve na SEDUC/Sede para verificar os motivos que levaram a Secretaria a remover arbitrariamente 37 educadores do SOME para o sistema regular. O Sintepp acompanhou as ações.    

A intensificação na mobilização destas comunidades se deu depois que a SEDUC enviou, na sexta-feira passada (25), notificações para os professores e gestões escolares transferindo-os a revelia para o regular e deixando mais de 70% das comunidades sem aula.

Como cada comunidade recebe um módulo de disciplinas, basicamente todas foram afetadas, se não completamente, parcialmente. A paralisação das aulas pela SEDUC ocorreu totalmente, por exemplo, nas localidades de Mupi, Biribatuba, Laranjal e Joroca, sendo que as 27 comunidades do município tiveram perdas educacionais, em plena semana de avaliações e projetos educacionais, afetando especialmente alunos do 3º ano do ensino médio que estão em preparação para o Exame Nacional (ENEM) e concursos públicos.

Também houve transtornos na oferta de transporte e alimentação escolar, visto que as direções escolares e a própria Prefeitura de Cametá não sabiam como proceder em relação aos convênios e parcerias já firmados.

Depois das manifestações de ontem (28), gradualmente estão se retornando as atividades escolares, quando se espera recuperar este grave dano as/os nossas/os estudantes ribeirinhos.   

Educação é direito! O SOME tem que continuar! Helder Barbalho, cumpra seu dever!

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