No último dia, 30, a rede municipal de Marabá paralisou suas atividades e concentrou o ato público na Semed, como forma de dizer que não está nada satisfeita quanto à falta de respostas da Secretaria e da Prefeitura de Marabá.
Para quem não sabe ou não quer ver, ainda há dívidas do ex-prefeito João Salame (MDB) e também há dívidas que aumentam a cada dia do prefeito atual Tião Miranda (PTB).
O engraçado nisso tudo é que alguns direitos têm sido garantidos por este governo para algumas pessoas, principalmente para os cargos de confiança com portaria no governo atual, porém para os servidores de carreira e contratados não há nada de novo dentro do aspecto de melhorar a auto-estima e valorização profissional do servidor público, porque não há projeto neste governo de estímulo profissional.
As equipes profissionais estão deterioradas em sua grande maioria. Os servidores têm se deslocado para o trabalho com o pensamento que temos um serviço público em Marabá sucateado e sem valorização profissional. As equipes escolares não têm apoio nenhum nos momentos mais difíceis em que precisam, para resolver demandas importantes, sem um aporte da Semed ou da Prefeitura. Isso é o que vemos quando andamos nas escolas em sua maioria.
O salário do Ensino Médio está totalmente achatado. Dos auxiliares de secretaria, assistentes administrativos e dos professores de Nível Médio que já deram entrada no nível superior o governo sequer lembra que eles existem. Até agora nada do piso do ano. O governo inventou de segurar nosso reajuste para reajustar de uma vez só, no ano subsequente, prejudicando ainda mais nosso imposto de renda.
Esses servidores seguram o serviço público, mas são invisíveis para o prefeito, a Semed e os advogados da gestão. Essas pessoas só se tornam visíveis quando faltam na Escola. A partir de uma falta do servidor, o governo se enche do “direito moral” para efetuar a bendita “falta”, no entanto na contramão da história não cumpre o que é de direito devido do servidor.
Reiteramos mais uma vez, a documentação ao gabinete do prefeito para debatermos os pagamentos, tendo em vista que temos apenas quatro meses para terminar o ano de 2019. Acompanhe o documento em anexo.