Ainda sob um clima de perplexidade e indignação pelo assassinato de Genivaldo, em uma câmara de gás improvisada por policiais rodoviários federais, o Brasil assiste a mais um episódio execrável, quando o deputado bolsonarista Eder Mauro (PL/PA), em discurso proferido na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, defendeu o fuzilamento de uma educadora pela mesma, segundo ele, haver comparado Jesus Cristo a um bandido em uma prova passada aos/as seus/suas alunos/as.
Será que tanto o ator Mário Gomes que formalizou a denúncia, quanto o deputado não sabem, ou não querem saber, que a charge é exatamente uma crítica ao discurso de violência que quer se impor em nosso país? Constata-se que provavelmente seriam reprovados em qualquer prova de interpretação de texto do ensino fundamental.
Usando a expressão “jumenta comunista” o fascista destilou todo o seu ódio a uma pessoa que tem como princípios, profissional e pessoal, educar gerações na perspectiva de termos um futuro onde possamos conviver sem violência, cultivando a solidariedade e o respeito às diferenças, uma sociedade justa e igualitária, fruto de um processo civilizatório que vai de encontro à barbárie que esses neonazistas pretendem fazer avançar, ancorados em um governo comandado por um genocida.
Expressamos nossa total solidariedade à Professora e nosso repúdio a esse deputado, cujo destino, assim como de todos os fascistas, será a lata de lixo da História.
Essa escória não calará a nossa voz!
Enquanto houver fascistas a serem derrotados, nós estaremos na luta por uma sociedade livre!