Na volta às aulas nossa categoria continua chamada à luta. A situação política do país se deteriora rapidamente, com uma série de escândalos envolvendo agentes do governo Bolsonaro, do Congresso Nacional e do Judiciário. Nada de novo em nossa (des)política tacanha, mesquinha, entreguista e viciada.
Entretanto, o custo para manter este projeto fica cada vez mais insustentável, se aplicando uma imoral e desumana política de corte de direitos, somada à entrega e destruição do nosso patrimônio natural e ambiental.
Os ataques aos povos tradicionais, a violência contra indígenas, o discurso misógino, o racismo estrutural e o desrespeito às liberdades de pensamento chegam a um patamar de barbárie.
Em nosso Estado a situação também segue sem grandes alterações. Embora o governo se empenhe em passar uma imagem de ativo, os problemas outrora enfrentados por nossa população seguem sem respostas concretas.
O recente massacre no Presídio de Altamira coloca em alerta máximo o colapso do sistema penitenciário brasileiro e paraense, reacendendo debates da necessidade de reformas nesse sistema, bem como de garantia de direitos a nossa população.
Dentre esses direitos, a educação pública segue sendo a principal possibilidade de superação desse quadro nefasto e funesto de violência e abandono que insiste em moldar nossa realidade. Temos um longo caminho a trilhar pela democracia e valorização da vida de nossa juventude e de nosso povo.
Nos municípios os ataques se materializam de várias formas, como a tentativa dos prefeitos em criminalizar o sindicato, o corte do repasse do Sintepp, os ataques nos PCCRs, e a “economia” nas costas dos trabalhadores reforçam a necessidade de nossas regionais e subsedes se unificarem e participarem ativamente das lutas.
Por isso, nessa volta às aulas, mais do que nunca precisamos estar unidos e cientes da necessidade de organização e luta.
Defenderemos como sempre a escola pública, a valorização dos trabalhadores em educação e um currículo que garanta o acesso ao conhecimento historicamente constituído, combatendo a redução curricular à “preparação” única e exclusiva para o mercado de trabalho.
Sendo assim, nos somamos aos milhares de brasileiros que lutam pela democracia, pelos direitos e pela educação pública, convocando nossa categoria para a Greve Nacional que acontecerá no dia 13/08. Neste dia participaremos do ato nacional convocado pelas Centrais Sindicais, CNTE e entidades estudantis.
Deveremos ainda ter uma audiência na ALEPA com a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, juntamente com a SEAD para tratarmos da inclusão na LOA da previsão do pagamento do piso em 2020. No dia 14/08 deveremos reunir com a SEDUC para debater os enquadramentos pactuados ainda no primeiro semestre.
O momento é de resistência e luta contra os ataques aos nossos direitos.
Sigamos com coragem e esperança!
#Não à Reforma da Previdência
#Não aos cortes na Educação Pública
#Pelo pagamento do piso
#Pela reforma das escolas
#Por condições de Trabalho
# Pelas futuras gerações
CALENDÁRIO DE CONSTRUÇÃO DO 13 DE AGOSTO EM BELÉM
05/08 (2ª feira)
15 às 17h – Abordagem aos parlamentares. Aeroporto.
06/08 (3ª feira)
7h – Panfletagem na frente do Basa (denunciar o desmonte da Previdência e mobilização para o 13A).
07/08 (4ª feira)
7h – Panfletagem nas escolas secundaristas.
18h – Reunião para avaliar os encaminhamentos para o 13A no Sinasefe.
09/08 (6ª feira)
15h – Reunião de organização do 13A – Sindbancários.
13/08 (3ª feira)
8h – Ato unificado. Concentração na Pça da República, rumo à Alepa.