Com mobilização em curso, CER debate desdobramentos da Campanha Salarial 2022

Ocorreu nos dias 14 e 15 de maio, no CCNT/UEPA, o Conselho Estadual de Representantes (CER) do Sintepp. No 1º dia esteve em pauta Análise de Conjuntura; Campanha Salarial das redes estadual e municipais de ensino; Plenária de Mulheres; Lutas em defesa do meio ambiente, e contra o racismo e a LGBTfobia; e Congresso Estadual do sindicato.

Jair Bolsonaro se elegeu com um discurso patriótico, mas de ódio aos educadores e à educação e serviços públicos. Seguindo a cartilha, Helder reajustou o piso deste ano, mas continua deixando para depois os retroativos gerados por seu governo, além dos herdados de Simão Jatene. O sucateamento de nossas escolas na capital e interior também ainda é alvo de denúncia de nossas comunidades escolares e somente agora, após forte pressão da categoria conseguimos movimentar o debate sobre as demais carreiras da educação na SEPLAD.

Esse calote ao piso salarial do Magistério e sucateamento da educação pública também se agravam nas redes municipais de ensino, e estados de greve e paralisações, manifestações, tentativas de mesas negociação com Executivo, Legislativo e Judiciário são uma constante em nossas Subsedes. Seguimos firmes nesta luta por valorização profissional e justiça social.

Por isso, o CER aprovou Nota de Apoio a todas as Subsedes que estão em luta e mantêm resistência ao descaso de seus governantes. Como, por exemplo, à greve no município de Belém, onde os servidores municipais da Educação e de outras categorias estão paralisados, tendo como reivindicação principal a correção da remuneração mínima que continua no valor de R$ 869,26, quando o salário mínimo aprovado para 2022 é de R$ 1.212,00.     

No 2º dia, as/os conselheiras/os debateram piso salarial, exercício de greve e Fundeb. Para finalizar o Conselho, os presentes dialogaram sobre relatórios do Conselho de Ética, regularização do CNPJ das Coordenações Estadual e das Subsedes e cadastro de funcionários no E-social.

Foi aprovada ainda nota de repúdio contra Macarrão (prefeito de Tailândia) e a diretora Marcilene Veloso, por perseguição política contra a servidora Maria Luísa Ferreira Farias, sindicalista, ex-membro do Conselho Municipal de Educação e do Conselho do Fundeb de Tailândia, que foi notificada na última sexta-feira 13/05 da retomada de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) iniciado em 2019, dias depois de participar de um ato do SINTEPP Tailândia que reivindicava o pagamento do piso, que ocorreu no dia 10/05 (aniversário da cidade), e que contou com a presença do governador do Estado Helder Barbalho.

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