Nos dias 8 e 9 de agosto acontecerá em Belém uma atividade de grande repercussão nacional e até internacional. A Cúpula da Amazônia é um evento que reúne chefes de estados em que ocorre o bioma amazônico, numa tentativa de unir esforços para a preservação da biodiversidade, através do combate ao desmatamento e aos garimpos ilegais, da defesa dos povos e comunidades tradicionais e pelo desenvolvimento da ciência na proteção do meio ambiente.
Pelo porte e importância do encontro, vários serviços e atividades serão suspensas nos dias em que este acontece, tendo a Prefeitura de Belém e o Governo do Estado decretado ponto facultativo durante a realização do mesmo.
Ocorre que a SEDUC de Rossieli resolveu desautorizar o decreto do governador, mantendo as atividades escolares durante os dias da Cúpula, contrariando a lógica de redução de circulação de pessoas na capital, sendo a SEDUC uma das maiores secretarias, com enorme abrangência territorial.
Como o decreto originalmente suspendia TODAS as atividades, exceto as de emergência, causou grande confusão nas escolas a orientação através de mensagens nos grupos de whatsapp de que estas deveriam funcionar normalmente, contrariando o que o decreto estabelecera.
Depois de muita cobrança e muita confusão, e já no final da tarde de sexta-feira (04), o governo resolveu lançar outro decreto, retificando o anterior, definindo a manutenção de funcionamento da SEDUC, mesmo com a rede municipal tendo aderido ao ponto facultativo, e até a rede privada fazendo a orientação pela suspensão das atividades, visando a segurança e evitando os possíveis transtornos pelo fechamento de vias nos dias do evento.
Apesar disso, a empáfia do secretário (que só escuta a própria voz) prevaleceu, causando até um clima de constrangimento ao governador Helder, que teve que mudar seu decreto para satisfazer o ego inflado de Rossieli.
Em sete meses desse novo-velho governo Helder, vemos um aumento no assédio institucional, impulsionado por uma ilusória melhora nos índices educacionais, em que o governo abusa da cobrança, sem garantia de condições para o alcance daquilo que vem impondo.
O governador Helder é diretamente responsável por isso, pois parece mesmo ter dado “carta branca” ao secretário, num nível de autonomia que parece estar atropelando o próprio governador.
Às vésperas da Cúpula da Amazônia, o governador anfitrião, e nativo, manda menos que o secretário bandeirante, e nós não podemos permitir que esse “neocolonialismo” se imponha goela abaixo de nossa categoria.
Nos pintemos para as batalhas! Não há direito sem luta!
#Pelo Revogação do NEM
#Por Democracia nas escolas
#Por mais valorização e menos assédio
#Não nos calarão
Sigamos com coragem.