A servidora Maria Luísa Ferreira Farias, sindicalista, ex-membro do Conselho Municipal de Educação e do Conselho do Fundeb de Tailândia foi notificada na última sexta-feira 13/05 da retomada do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) iniciado em 2019, dias depois de participar de um ato do SINTEPP Tailândia que reivindicava o pagamento do piso, que ocorreu no dia 10/05 (aniversário da cidade), e que contou com a presença do governador do Estado Helder Barbalho.
De forma irregular Maria Luísa foi afastada do Conselho do Fundeb por conta de sua atuação em 2018, logo depois de ajudar a denunciar várias irregularidades na utilização dos recursos do Fundo, que ocasionaram a abertura de investigações e processos pelo Ministério Público. Atuou também na linha de frente da 1° greve do município, denunciando irregularidades e reivindicando direitos dos trabalhadores.
O PAD instaurado em 2019 perdeu o prazo legal. Processo este que tem motivação de perseguição política, para tentar calar e amedrontar a servidora e os demais trabalhadores da educação que discordam do governo. Os motivos do PAD são supostas reclamações de alunos que ficaram reprovados, além de uma briga entre duas estudantes de uma das escolas do município, o envio de documentos por e-mail, faltas justificadas para participação de reuniões do Conselho do FUNDEB e no Conselho Municipal de Educação e diversas argumentações absurdas e descabidas.
O Conselho Estadual de Representantes do Sintepp, que ocorreu nos dias 14 e 15/05 em Belém, aprovou a presente nota de repúdio contra o prefeito de Tailândia Macarrão (MDB) e a diretora Marcilene Veloso por perseguição política contra a servidora Maria Luísa.
Pelo fim da Perseguição Política aplicada à pessoa da professora Maria Luísa e a todos do município de Tailândia e do Estado do Pará, apelamos para uma luta sem trégua até que a justiça seja feita e o PAD ilegal citado acima seja arquivado!