Escola Dr. Freitas exige estrutura e segurança sanitária para o retorno das aulas presenciais

Chegou ao SINTEPP mais uma denúncia de falta de estrutura física na Escola Estadual Dr. Freitas, no centro de Belém. É difícil identificar quando de fato aconteceu a última reforma na unidade de ensino. Uma placa na entrada da escola diz que no ano de 2001 o já falecido governador Almir Gabriel reformou a instituição. Ao que parece, de lá para cá, a comunidade espera uma ação maior por parte do poder público, pois as adequações feitas nos períodos posteriores são insuficientes, especialmente após o novo normal exigido pela pandemia.

Na semana passada, as aulas do 9º ano do fundamental e 3º ano do médio precisaram ser suspensas depois que vários alunos e educadores apresentaram sintomas gripais. Essas pessoas foram encaminhadas para o Hospital de Campanha do Hangar e aguardam boletim médico, confirmando ou não se há contaminação por Covid-19 entre os doentes.

O problema, porém, não se encerra nesta situação. Ainda que a escola tenha na medida do possível se “adequado” para o retorno seguro das aulas, como orientou o Governo do Estado, as condições materiais da unidade educacional não são nada favoráveis. Banheiros entupidos, salas com pouca ventilação e bebedouro deteriorado são alguns dos imbróglios.

Professores, por exemplo, compartilham o banheiro com a administração pedagógica, e continuam sem sala, tendo que utilizar um espaço improvisado como biblioteca.

Como ainda não há confirmação de evolução para o coronavírus dos casos sintomáticos na semana passada, a USE orientou a suspensão das aulas presenciais e o retorno das atividades escolares no próximo de 01.09, mas que segurança sanitária a SEDUC tem a oferecer para educandos, docentes e funcionários da escola, sr. Governador Helder Barbalho? Porque a de sua propaganda nos meios de comunicação certamente é que não é!

© Copyright SINTEPP

Desenvolvido por Netozip