Nossos avós sabiamente afirmavam que “se arrependimento matasse…!” Literalmente esse provérbio popular serviria para definir a enorme frustração da maioria da população/eleitores belenenses que em 2012 votaram no candidato Zenaldo Coutinho (PSDB) para prefeito de Belém.
Passados três anos e meio de seu mandato como prefeito a frente da PMB, a população percebeu que as promessas de campanha, não passaram de engodo político. Não adianta nem lembrar os três “S” (Opa! Acabamos de lembrar!); o plano viário; o programa ronda nos bairros e outras enrolações eleitoreiras.
Na atualidade a capital paraense, outrora definida como a “Paris da América” ou “Cidade das Mangueiras”, encontra-se abandonada, suja, maltratada e em decadência. Imaginemos que Antônio Lemos, o intendente municipal que projetou a modernização e embelezamento da cidade no começo do século XX ressuscitasse e viessem passar uns dias na Belém Zeraldiana, fatalmente Lemos teria, digamos, um infarto.
O mandato está acabando e Zeraldo, ainda não disse pra o que veio: saúde, saneamento, segurança, cultura, educação, funcionalismo público, bem como qualquer outra área de atuação do poder público municipal, foram precarizados/sucateados. A administração tucana patina na incompetência e no pragmatismo político (adoção da política neoliberal). A verdade é que a cidade e a população carente de Belém foram abandonados pelo alcaide tucano.
Em relação à educação, Zenaldo Coutinho, nem na campanha eleitoral manifestou qualquer intenção ou promessa para área educacional. Assim, tanto a educação como os trabalhadores da Semec são relegados a último plano pela administração Zeraldiana/Salamiana. Falta de investimento, descompromisso, desvalorização (marcas da política neoliberal), associadas ao assédio moral e mentiras são as diretrizes educacionais estabelecidas pela Semec tucana.
Os reflexos dessa política são: déficit de setenta mil crianças na educação infantil em Belém; eleições de diretores maculadas para possibilitar a indicação de diretores biônicos; programa de reforma/construção/climatização de escolares e ueis que não se concretiza; fechamento do turno intermediário, sem a construção de novas escolas e/ou salas de aulas; fim do EJA em diversas escolas da rede; não pagamento do piso salarial do magistério e da insalubridade aos funcionários operacionais; inexistência de PCCR; não realização de concurso público e desinteresse da Semec/PMB em chamar concursados; etc.
Essa é a verdadeira “revolução silenciosa tucana na educação de Belém”, divulgada em nota (mentirosa) nas redes sociais pela PMB/SEMEC.
Como se já não bastasse todos os problemas e angústias dos trabalhadores da educação, o prefeito Zenada em 2016, usando a desculpa esfarrapada da crise econômica do país, congelou os salários; não reajustou o vale alimentação. Para piorar a situação, Zeraldo e Salame, agindo como uma dupla de zagueiros pernas de paus deram “canelada” nos educadores da Semec, cortando o cred-livro.
Tal fato expressa a dissimulação, a mentira e o descompromisso da Semec com os seus educadores, poisem audiência (dia 15/04/16), entre Semec e Sintepp, a secretaria de educação Rosineli Salame afirmou na mesa de negociação ao sindicato que:“o cred-livro (bônus livro) estava garantidona feira do livro/2016”. Então, surge um novo slogan da administração “Z”: “Mentindo do jeito “Serto!”
Chega de mentiras e caneladas! Não podemos ficar na defensiva. Diante desses fatos, convidamos os trabalhadores municipais da educação de Belém a participar do ato de protesto contra a dupla “Zelame” (Zeraldo+Salame). Vamos no concentrar em frente ao Hangar – na Feira do Livro, no dia 03/06/16 (sexta feira), às 16 horas.
As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades. (Millôr Fernandes)