Trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede municipal de Baião, na Regional Tocantina do Sintepp estão em greve desde 10 de março de 2016. As principais pautas de reivindicação da categoria são: Falta de merenda escolar; transporte escolar; o mínimo de 4 horas de aulas para os alunos; jornada mínima de 150 horas para professores; reformulação do PCCR unificado e prestação de contas do Instituto de Previdência do município de Baião (IPMB).
Nesses 13 dias de luta no município, atos de rua ocorrem com grande apoio da comunidade, pais e estudantes. A jornada dos professores tem sido de 120 horas, isso na prática reduz salários e alunos são liberados mais cedo da escola, não cumprindo o mínimo de 4 horas de aula por dia.
O Coordenador Geral do Sintepp Baião, Reginaldo Reis, fala que “a falta de merenda que quase não vem para o município e o transporte que funciona de forma bastante precária têm impedido o acesso e a permanência dos estudantes na escola, principalmente os que vêm de comunidades próximas”. Outro problema que o professor aponta é “a liberação dos alunos mais cedo da escola e isso tem prejudicado o aprendizado dos estudantes. Mesmo com todos esses problemas na educação do município não há respostas do prefeito Nilton Lopes (PT), isso tem revoltado a população”, complementou.
Na próxima segunda-feira (28) a categoria junto a comunidade escolar e apoiadores da greve retornaram às ruas para cobrar mais uma vez resposta do prefeito para a pauta apresentada e na quarta-feira (30) tentarão audiência com prefeito para negociar.