CONCENTRAÇÃO DIA 2 DE MARÇO 9H NA PMA
Na última quinta-feira 25/02, por unanimidade os trabalhadores em educação da rede municipal rejeitaram as propostas do governo Pioneiro quanto à pauta econômica e social da categoria referente a campanha salarial de 2016. Durante a Assembleia Geral as falas dos presentes classificaram as propostas como insatisfatórias, pois não apontam para avanços na valorização dos trabalhadores. A proposta de reajuste de 11,67% de reajuste do grupo magistério está muito distante da perda de 51%, retroativa a janeiro de 2009 em que o piso municipal era de 1,46% do piso nacional. O fato de Pioneiro ter dado um calote de 4,16% no reajuste de 2015, rebaixou o piso municipal para 1,07%, enquanto que em 2014 esta proporção era de 1,11% do piso nacional. Isso tudo com o cenário positivo do aumento de receita da principal fonte de recursos que o prefeito utiliza para quitar a folha de pagamento, o FUNDEB.No vale alimentação a proposta de reajuste de 21 reais foi considerada ridícula e para manter sua posição anterior o governo continua negando o vale aos contratados.
Em nossa avaliação sobre este cenário, pioneiro está querendo ganhar tempo para se esconder atrás da lei eleitoral, que terá seus efeitos a partir de 5 de abril, e com isso, não avançar nos itens da pauta econômica. Por isso foi aprovado o ESTADO DE GREVE e PARALISAÇÃO no próximo dia 2 de março, a fim de que a categoria se prepare para o enfrentamento diante dos sinais que Pioneiro tem dado. Só com o dialogo temos constatado que não teremos avanços. Um exemplo disso é a gratificação de nivel superior que o SINTEPP já ganhou em várias instancias da justiça e Pioneiro não reconhece o direito. Na última semana Pioneiro teve mais derrotas: a Justiça mandou INCORPORAR a GNS no contracheque de mais dois professores. Acertadamente a Assembleia autorizou o jurídico do SINTEPP a entrar com ação na esfera criminal contra o prefeito, por ele estar descumprindo sentença judicial e isto pode levar ao seu afastamento do cargo.
Portanto, fazemos um chamado à categoria para paralisar no dia 2 de março, quando realizaremos um grande ato na frente da prefeitura, a fim de pressionarmos o Governo Pioneiro, para que este dê respostas a nossa pauta que atendam, de fato, as nossas reivindicações.