11 de maio: Ato unificado dos servidores municipais de Belém

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Sabemos que existe uma crise econômico-financeira que vem afetando a economia mundial desde 2008. Essa crise no de final de 2014, atingiu com intensidade a economia brasileira, sendo que a “convulsão política” instalada no país (operação Lava Jato com a prisão de políticos de vários partidos e de grandes empresários; processo de impeachment da presidenta Dilma; suspensão do mandato de Eduardo Cunha), agrava ainda mais o desequilíbrio econômico e social em nosso país.

É verdade, também, que no Pará a conjuntura econômica adversa principalmenteà classe trabalhadora, é anterior a crise nacional. Nosso estado vem a 18 anos sendo governado pela dupla: Almir Gabriel e Simão Jatene. Portanto, há quase duas décadas o Pará e os paraenses vivenciam tempos de dificuldades.

A crise econômica e social em solo paraense vem sendo forjada pelo PSDB, com a implementaçãoda política neoliberal que reduziu drasticamente investimentos em setores sociais como educação, saúde, segurança, saneamento, etc. Contraditoriamente, o agronegócio, as empresas mineradoras vêm aumentando consideravelmente suas taxas de lucro. Uma frase caracteriza de forma esclarecedora a realidade paraense em tempos de governos tucanos: “Pará, estado rico, mas, com o povo pobre!”

Em relação a capital paraense, a situação não é diferente da realidade do nosso estado. Belém vem sendo administrada há quase 12 anos pelos irmãos siameses (D’ Costa e Zeraldo). Lembramos que o Dudu foi aliado político do PSDB. Assim, o prefeito Duciomar governou a capital paraense adotando a política neoliberal tucana, que vem tendo continuidade com atual administração Zeraldiana!

Para refletirmos sobre a situação/condição de penúria por passa Belém e os belenenses nos últimos 12 anos, destacamos a celebre fase de Karl Marx, no livro: Dezoito Brumário de Luis Bonaparte, 1852, “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.”

Parece que o “velho barbudo” ao produzir essa frase, presumiu a realidade da capital paraense no começo do século XXI, sendo governada por doisalcaides, que conseguiram afundar Belém no caos!

O primeiro alcaide, o filho de Tracateua, foi uma tragédia como gestor municipal, tanto que os moradores de Belém tentam até hoje esquecer os oitos anos de administração do prefeito “D’ Costa” para Belém.

Como toda desgraça é pouca! Eis que substituindo o Dudu, assume a PMB o “filhote da ditadura”, o segundo alcaide, conhecido como “Z” dos “S” chega ao último ano de gestão, agora em 2016, como uma verdadeira “farsa”política, eleitoral e administrativa. Daí compreendermos a bola de cristal de Karl Marx: “Dudu tragédia” e “Zefarsa”.

Com o prefeito “Zefarsa”, os cidadãos de Belém e os servidores públicos municipais estão “comendo o pão que o diabo amassou”.Ou melhor, vivemos uma verdadeira “farsa” na cidade. Se não vejamos:

• Os três “S” indicam: sucateamento da saúde, saneamento e segurança em “manga city”. Então, são quatro “S”!?

• O sistema de saúde pública municipal está em frangalhos: as unidades de saúde e prontos socorros vivem na “fartura” – falta tudo: médicos, medicamentos, materiais de trabalho, mas, acima de tudo, falta respeito aos cidadãos mais carentesde Belém;

• Qualquer chuvinha alaga diversos pontos da cidade, principalmente os canais. O lixo toma conta das esquinas; a macrodrenagem da estrada nova, do Tucunduba, não tiveram continuidade com o “Z”;

• Na educação pública municipal,a incompetência e o descaso são as marcas da administração Zeraldiana/ Salamiana: as unidades escolares precisam de reformas e climatizações; a Semec através de medida economicista determinou o fechamento deturmas do EJA e do turno intermediário, causando problemas acomunidade e aos professores, que ao perderem turmas, terão redução salarial; o assedio moral e a perseguição são práticasrecorrentesde muitos gestores biônicossobre funcionários e professores;a Semec não paga o piso salarial nacional ao grupo magistério e nema gratificação de insalubridade aos funcionários operacionais:

•A violência impera na periferia e no cento da cidade, o governador-padrinhoe o prefeito-afilhado fazem cara de paisagem para esse grave problema social, cada vez mais preocupante aos munícipes de Belém;

• Sobre o trânsito, o BRT é um projeto“pra inglês ver”;congestionamentos, arraras, fábricas de multas, criação da Semob,são as consequências do plano viário, prometido pelo prefeito, na campanha eleitoral;

• Os servidores municipais estão com os salários congelados; sem reajuste do vale alimentação, muitos nem recebem esse beneficio como os servidores da Sesma; a maioria das categorias não possuem PCCR; a insegurança impera nos locais de trabalho como escolas, unidades de saúde, cras; até os guardas municipais estão sendo assaltados em seus postos de trabalho;

• O plano de saúde dos servidores municipais (PABSS) encontra-se em estado pré-falimentar; existem denúncias de que o plano previdenciário (IPAMB) possui rombo financeiro estratosférico. Zenaldo já exonerou cinco presidentes no IPAMB, o sexto presidente está interino no cargo;

• Por atacado destacamosoutras “travessuras” do gestor tucano a frente da PMB: “Z” possui mais assessores em seu gabinete que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sendo que a capital paulista possui 11,5 milhões de habitantes e Belém tem uma população estimada de 1,5 milhões papas chibés; Zenaldo criou a linha fluvial Belém/Icoaraci (lancha rápida) com uma tarifa de 10 reais (alinha não vingou!); a calçada superfaturada construída em frente à basílica de Nazaré custou aos cofres públicos apenas 500 mil reais; e a reforma do Ver-o-Peso que Coutinho tentou enfiar goela baixo de todo mundo, sem realizar consulta popular e sem ter autorização do IPHAN; por último, Zenaldo extinguiu cargos na prefeitura para terceirizá-los, acabando com concurso público para cargos de nível fundamental e médio na PMB;

Se com “Dudu tragédia” os serviços públicos e os equipamentos municipais foram precarizados e os servidores municipais esquecidos. Com o “Zefarsa”, a cidade foi abandonada, os serviços públicos e os equipamentos urbanos vêm passando por acelerado processo de sucateamento/deterioração para que a terceirização/privatização se justifique.

Esse cenário de crise econômica/má gestãopolítica-administrativa do prefeito tucano/cortes no orçamento da PMB vem precarizando, ainda mais, a qualidade dos serviços públicos e provocando mais desvalorização aos servidores municipais. Diante desse fato, o fórum de entidades sindicais municipais:

Sintepp/Sintesp/Asfunpapa/Sintbel/Assipreb/Agembe/Sigbem/Sindsaúde/Sinaspa/Assema/Asfumbel/Assecon/Asslimpu, compreende que não é momento de cruzar os braços e ficar esperando a tempestade passar. Vamos manter a unidade, organizar e fortalecer nossas categorias para seguir lutando contra a política neoliberal do prefeito Zeraldo.

Diante desses fatos, convocamos os cidadãos de Belém e os servidores públicos municipais para participarem da marcha/ato público em defesa dos serviços públicos e pela valorização dos servidores municipais.

A atividade ocorrerá no dia 11/05/16 (quarta feira), com concentração/manifestação em frente à Semec, às 9 horas, e posterior caminhada e ato público na Semad. Sua participação é importantíssima. Não falte!

 

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