Abaixo às ameaças e perseguições promovidas por gestores autoritários

Em maio passado a professora, dirigente sindical e coordenadora da Regional Nordeste II do Sintepp Jocileia Pinto Miranda foi vítima de perseguição e campanha difamatória projetadas nas redes sociais, realizadas por um membro da equipe do gestor da I URE (Bragança).

A atitude abjeta partiu do Sr. Jocsan Pires, diretor de escola indicado pelo governo que certamente se sente ameaçado com as conquistas coletivas, dentre estas a própria Lei 7.855, que institui a eleição direta e é conquista de nossa categoria e de toda sociedade.

Entenda o caso

Por divergências políticas a relação com a equipe de gestão da URE, assim como na esmagadora maioria das unidades e escolas que mantém administradores autoritários, sempre foi desgastante.

Antes, e principalmente durante a greve, Ronaldo (gestor da I URE) foi a uma rádio local para disparar acusações para cima da categoria. Usando o mesmo discurso vazio de que a greve era só por salários, que as outras pautas eram só história, que depois de resolvidos piso e jornada todos voltariam ao trabalho. E ainda chamou os profissionais do SOME de “bando de preguiçosos”, que não tinham porque fazer greve já que ganhavam salários altíssimos. Que conste que por muitas ocasiões a postura do gestor foi de propor o fim do SOME na região.

Os trabalhadores em educação então reunidos em assembleia geral em abril deliberaram por um ato público contra tais ações do gestor, que visivelmente reproduz a política de Jatene|Helenilson|AnaHage (PSDB), de nos perseguir e retirar deliberadamente nossos direitos.

No dia 13.05 houve o ato aprovado pela categoria, a partir daí a escolha do nome de Jocileia Pinto Miranda foi feita por Jocsan Pires para ataques de cunho pessoal, desta vez sendo as redes sociais escolhidas como veículo para disseminação de acusações que caberiam ao gestor e sua equipe, não aos trabalhadores.

Afinal, trabalhador nenhum deve favores aos gestores por “arrumarem” sua lotação, que deve ser feita para suprir a necessidade da demanda não cumprir a uma lógica de favorecimentos.

Por isso o Sintepp afirma que as ações decididas coletivamente pela categoria são em resposta a atuação resoluta do governo de retirar direitos conquistados pelos trabalhadores. Suspendemos a greve pelo compromisso social que temos com nossos alunos, mas nossa luta não se interrompeu, continuaremos denunciando, cobrando a reversão desta situação, e mais: não aceitaremos perseguições aos dirigentes e aos combativos educadores deste estado!

 
 
 
 
 
 
 
 
 

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