Na última quarta-feira (16) os Trabalhadores em Educação de Marapanim se reuniram no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município para tratar sobre o reajuste do piso salarial do Magistério, a jornada de trabalho e estado de greve.
Estavam presentes na assembleia o Secretário de Educação, o Diretor de Ensino, o Secretário Adjunto e o Contador da cidade. O Coordenador Geral da Subsede deu início a assembleia chamando para compor a mesa os demais Coordenadores da Subsede presentes, o Secretário de Educação e o Diretor de Ensino.
O coordenador geral fez um relato da luta da coordenação pelo reajuste do piso salarial e o que vem ocorrendo ultimamente no cenário educacional do município, entre outras questões, as perdas de carga horária de alguns professores e os prejuízos financeiros que os mesmos tiveram que arcar no momento mais crítico da pandemia, sendo que na época existia disponibilidade de carga horária no município como no momento atual também existe, e ainda assim houve contrato de servidores para ocupar essas vacâncias e os profissionais que sofreram perdas não conseguiram recuperar a carga horária que tinham.
O secretário de Educação, usando da palavra, fez um relato sobre a situação financeira do município e disse que no momento a gestão não tem como arcar com o reajuste do piso salarial, alegando vários fatores que impossibilitam o cumprimento da Lei do Piso. Entre outros argumentos, não apresentou nenhuma proposta de reajuste dizendo que as propostas ainda serão avaliadas e serão discutidas em uma mesa de negociação.
Tais propostas ficaram de ser apresentadas no dia 10/03 em uma reunião que havia sido agendada no dia 17/02, momento em que a coordenação esteve reunida na Secretaria de Educação, com o titular da pasta e os demais representantes do Governo e Câmara Municipal.
O Contador do município também se pronunciou e reforçou o que o secretário já havia falado sobre a situação financeira do município e as dificuldades que estão enfrentando em cumprir o que a lei determina.
Entre as argumentações dos representantes do governo em afirmar que não têm como arcar com o reajuste e as reivindicações por parte do Sindicato, ficou decidido que a gestão apresentará uma proposta com um percentual de reajuste, que segundo os representantes da gestão não será o de 33,24 %.
O coordenador geral reforçou a questão de se garantir o retroativo dos meses anteriores. O pagamento do mês de março não será com nenhum reajuste ainda. Assim, a categoria optou em não entrar em estado de greve por enquanto e por aguardar a possível proposta que será apresentada pela gestão em uma reunião que acontecerá no dia 23/03.
Após essa reunião será marcada uma outra assembleia geral para que a categoria possa apreciar a proposta a ser apresentada para que se tome coletivamente as decisões necessárias para que os direitos da base municipal da Educação de Marapanim sejam respeitados.