Na reunião ocorrida na manhã desta terça-feira (16), na SEDUC, com a presença das secretárias de Educação – Profª Leila Freire e de Administração – Hana Ghassan, nenhuma nova proposta foi apresentada. O governo informou que ainda está analisando possibilidades para apresentar outra proposta à categoria, mas se manteve com o discurso das dificuldades financeiras e fiscais para o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Nossa representação reagiu à falta de proposição e reafirmou o calendário de lutas aprovado na última assembleia, em 04 de abril, que aprovou Estado de Greve na Rede Estadual de Ensino do Pará, bem como indicativo de Greve para a próxima Assembleia Geral, que ocorrerá no dia 26/04.
Ainda assim, apontamos diversas questões que deverão ser analisadas pelo governo na construção de uma proposta que avance nas negociações. Dentre as questões, deve ser reafirmada a necessidade de uma política de valorização. Por isso na audiência de hoje, 16, perguntamos: “se o mesmo diz não poder pagar toda a diferença para atualizar o piso, quanto pode garantir? Se justifica não poder nesse momento reajustar os vencimentos, por conta de limites fiscais, quando poderão fazê-lo? E até lá qual proposição podem apresentar à categoria?”.
Esses questionamentos, mesmo sem serem contrapropostas ao governo, apontam caminhos para serem trilhados para se buscar uma saída à greve iminente, por conta da falta de respostas concretas e objetivas sobre a situação do PSPN.
Ficou, portanto, marcada mais uma rodada de negociação para o dia de nossa Paralisação (24/04), momento em que faremos nacionalmente um diálogo com a sociedade contra a Reforma da Previdência e em defesa de nossos direitos. Logo, neste dia deveremos marchar de São Braz até a SEAD, com passagem pelo INSS.
Baixe aqui a versão virtual.