Em estado de greve, educação de Alenquer denuncia falta de alimentação escolar e transporte escolar na zona rural

A categoria luta ainda pela organização do calendário letivo, estrutura física das escolas, unificação do PCCR, reajuste para o pessoal do apoio, pagamentos da GNS, adicional de periculosidade e insalubridade, regularização dos Conselhos Escolares e Gestão Democrática nas escolas. A Subsede do Sintepp em Alenquer tem divulgada a precariedade de suas escolas municipais. Espaços inadequados, falta de carteiras e até mesmo banheiro, ausência de bebedouros e a falta de alimentação e transporte escolar na zona rural vão na contramão da cobrança do governo municipal para que alunos e educadores permaneçam em sala de aula como se tudo estive bem.

Abaixo mostraremos as imagens estarrecedoras de algumas escolas de Alenquer

Escola São Raimundo II, no anexo Seringal: não tem bebedouro e os alunos e funcionários consomem a água armazenada em um velho pote.  
Escola São Raimundo II, no anexo Seringal: turma para 25 alunos, com carteira apenas para 15.
Escola São Raimundo II, no anexo Seringal: a pilha de tijolos esconde uma lousa escolar em decomposição.
Escola São Raimundo II, no anexo Seringal: pratos adquiridos ainda na gestão do antigo prefeito. Sujos e vazios pela falta da alimentação escolar.
Escola São Damião, comunidade Mariá: As aulas chegaram a iniciar, mas precisaram ser suspensas pois a estrutura do prédio está comprometida.
Escola Sagrado Coração de Jesus II, comunidade do Porão: o quadro escolar ainda usa giz de cera, expondo a comunidade escolar aos malefícios provocados pelo pó, que segundo especialistas e alergia e imunologia podem acometer graves problemas respiratórios quando utilizados por tempo prolongado. Essa mesma sala de aula é utilizada por uma turma em formato multiano, ou seja, há um professor para o ensino de estudantes do pré-escolar ao 5º ano.     
Escola Sagrado Coração de Jesus II, comunidade do Porão: este é o local que é usado como banheiro da escola. Um lugar, com zero saneamento básico, e que não apresenta as mínimas condições de higiene para o despejo de necessidades fisiológicas.

  

A categoria ressalta ainda que há unidades de ensino em situações ainda mais deploráveis.

Leia abaixo as pautas de reivindicações que motivaram o ESTADO DE GREVE:

– Falta de alimentação escolar na zona urbana e rural;

– Falta de transporte escolar;

– Calendário letivo;

– Estrutura Física das escolas precárias;

– Discussão sobre o PCCR unificado;

– Reajuste Salarial para os servidores de apoio;

– Pagamento de gratificações de nível superior;

– Pagamento de periculosidade e insalubridade;

– Regularização dos Conselhos Escolares;

– Eleição para Diretor das unidades escolares.

Até o fiscalizômentro foi criado para expor a falta de alimentação e transporte na zona rural. Hoje (18) já se passaram 22 dias e nada da prefeitura se posicionar! Um dos questionamentos principais que a categoria municipal tem feito a prefeitura é para onde estão sendo destinados os recursos do Fundeb e o que foi feito com as sobras do ano de 2021, considerando que para a educação pública visivelmente não se vê retorno do fundo.  

Sr. prefeito Tom Farias, onde estão os recursos da educação?

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