Na última sexta-feira, 29, a comunidade escolar Armando Fajardo realizou manifestação no entorno da unidade de ensino, situada no município de Ananindeua.
Alunos e educadores denunciaram as condições precárias que se encontram no prédio alugado e reclamam da destinação de recursos para a Câmara Municipal de Vereadores, que fica ao lado do colégio. Com a obra na Casa de Leis Municipal, a estrutura física da Armando Fajardo ficou ainda mais comprometida.
Veja a fala da dirigente do Sintepp Ananindeua, profª Andréa Salustiano, que esteve no protesto.
Abaixo leia o relato enviado pela comunidade ao Sintepp e veja imagens da instituição de ensino.
A Escola Armando Fajardo busca há anos uma resolução para os problemas estruturais na escola, que prejudicam terrivelmente o processo de ensino e aprendizagem na unidade de ensino.
Nossa comunidade escolar já formalizou muitas vezes denúncias junto ao Ministério Público, que realizou visitas com engenheiros. O Corpo de Bombeiros condenou a estrutura e até interditou a escola, que com medidas paliativas voltou a funcionar.
A instituição de ensino funciona em um espaço cedido pela Lions Clube, que já formalizou desejo de vender o espaço para o Governo Estadual. O fato de o local não pertencer ao Estado torna-se uma barreira para construção de uma nova escola.
Para piorar, o governo Helder, que não se posiciona para compra e construção da escola, estranhamente está financiando a obra de construção de espaços na Câmara dos Vereadores de Ananindeua, ao lado do colégio. A obra na Câmara acontece sem nenhum estudo de impacto à estrutura da escola, que está rachando e sofrendo significativamente e está prejudicando o funcionamento das aulas.