Iniciou ontem (23) a greve na Rede Municipal de Ensino de Bujaru. Na luta contra o congelamento e achatamento de salários, pela unificação do PCCR, por progressão e a reforma de escolas, os manifestantes realizam ato público na manhã de hoje (24) na Câmara de Vereadores. A presidente da Casa, porém encerrou a sessão para tentar silenciar o movimento paredista.
Veja abaixo o informe de deliberação da Greve emitido pela Subsede do Sintepp no município.
Por valorização e melhores condições de trabalho, agora é GREVE na Educação de Bujaru!
No último dia 16|03, reunida em assembleia geral, a categoria de trabalhadores da Educação de Bujaru aprovou GREVE na rede municipal de ensino. As reivindicações são: o pagamento previsto pela Lei Nº 11.738/2008, do Piso Salarial, que já deveria ter sido pago desde janeiro, sem retirada de direitos e o PCCR unificado, como forma de adequar a inclusão dos/as funcionárias/os de escola, conforme a nova Lei do FUNDEB.
Nossa categoria amarga o não reajuste do piso nos anos anteriores, sendo submetida aos efeitos da desvalorização salarial promovida pela política econômica do governo federal. Essa não atualização significará mais um congelamento salarial. Quanto à valorização profissional, a mesma é imprescindível para qualidade da escola pública.
A primeira atividade de paralisação ocorreu no início da manhã de ontem, 23. Nesta data os grevistas realizaram nova assembleia. A atividade aprovou a continuidade da greve, visto que a gestão municipal ainda não apresentou respostas oficiais sobre as reformas emergenciais para o início das atividades presenciais e suporte aos protocolos de segurança em nossas escolas.
Outro ponto importante que motivou nossa greve foi o fato de a Prefeitura ter encaminhado ao Legislativo Municipal o projeto que regulamenta a integralidade do piso (33,24%) para servidores contratados, porém para efetivos o percentual apontado é de 25%, deixando somente para agosto a possibilidade de implementar o restante.
Lembramos ainda que estamos lutando também por melhores condições de trabalho e ordenamento dos ambientes escolares para que possamos retornar às atividades presenciais. E pra fazer valer nossos direitos, seguiremos sempre na defesa da escola pública, gratuita, democrática e referenciada socialmente. Nossa luta é justa!
Sintepp Bujaru.