Após exaustivas tentativas fracassadas de conciliação com a Secretaria Municipal de Educação no que concerne a atualização do Piso Salarial dos Profissionais da Educação, os trabalhadores em Educação da rede municipal de Breves, na Região do Marajó, decidiram na tarde da quarta-feira (2) pela deflagração de greve.
Os trabalhadores em educação vêm desde o final do ano passado buscando dialogar com a administração municipal sobre a atualização do piso Salarial dos Profissionais da Educacional e dos demais servidores (técnicos, administrativo e apoio Educacional), mas a postura protelatória, da Secretaria de Educação acabou por obstruir o processo de melhoria salarial da categoria.
O SINTEPP, sindicato que representa a categoria, pleiteia reajuste de 33,23% aos profissionais do magistério e de 16% aos demais servidores. A secretaria de educação acatou a proposta em relação aos demais servidores, ficando ainda de oficializar o pedido a Câmara de Vereadores, mas vem se negando a efetivar a atualização dos profissionais do magistério, contrariando a Lei Federal 11.738/08 que trata do Piso Salarial do Magistério Público da Educação Básica.
Em reunião na tarde do dia 2, após intensas cobranças da diretoria do SINTEPP, a secretária Manuelle Espíndola ficou de apresentar uma proposta de atualização salarial somente na segunda-feira (07/02), mas não confirmou a forma de pagamento, o que deixou a categoria bastante contrariada, tendo em vista o desrespeito com a legislação e com milhares de pais e mães de família.
O sindicato avalia de forma negativa a postura protelatória, arrogante e “Potoqueira” da secretária de educação, uma vez que o Município de Breves recebeu aproximadamente 23 milhões de reais somente no mês de janeiro e que tem uma previsão de receber mais de 180 milhões de reais no ano de 2022, via FUNDEB, sem contar os demais recursos (salário educação, PNAE, PNATE, 25% dos impostos, 5% do FUNDEB).
Outra postura extremamente nociva à categoria, é a dos gestores municipais (XARÃO LEÃO e BENEDITO VIANA), que até o presente momento não responderam a categoria, tão pouco fazem cumprir a determinação legal da atualização do piso do magistério. Que necessita de assinatura de decreto pelo Executivo. Afinal, por onde estão prefeito e vice?
O SINTEPP também exige que a SEMED realize a correção de diversas irregularidades na sua folha de pagamento, na qual constam pagamentos salariais indevidos ao vice-prefeito Benedito Viana e a própria secretaria de educação Manuelle Espíndola.
Ontem e hoje, o SINTEPP convocou a categoria para sessões da Câmara de Vereadores. Lá nossa entidade pretende se manifestar oficialmente cobrando do Poder Executivo um posicionamento definitivo em relação ao pagamento do Piso Salarial dos Profissionais da Educação.
Com a deflagração de greve, os servidores não deverão comparecer às suas atividades escolares enquanto aguardam um posicionamento positivo da SEMED em relação ao cumprimento da lei que determina a atualização do Piso Salarial dos Profissionais da Educação.
#Não ao Calote do Piso
#Sigamos na Luta
#Juntos somos mais Fortes
ASCOM/SINTEPP BREVES.
CALOTE DA GESTÃO MUNICIPAL DE BREVES (XARÃO e MANU) EMPURRA TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PARA GREVE
SERÁ QUE MAIS UMA VEZ OS VEREADORES FICARÃO CONTRA A CATEGORIA?
