A nossa história é, e sempre será forjada na luta dos trabalhadores e trabalhadoras que almejam uma sociedade justa e igualitária. Vivemos em um país onde as decisões do judiciário têm se mostrado tendenciosas e de cunho político, que vai de encontro aos anseios da classe trabalhadora e mostra a sintonia com o legislativo e o executivo, no que diz respeito as manobras para beneficiar o grande capital em detrimento das mazelas do povo.
Por outro lado temos o parlamento mais caro do mundo e altamente comprometido com o capital, no sentido de retirada de direitos e investimentos públicos nas áreas sociais como saúde e educação, o que só aprofunda a triste realidade das desigualdades sociais.
A conjuntura perversa que se apresenta ao povo brasileiro é cruel e sagaz e aponta apenas um caminho para a classe trabalhadora: repensar e reorganizar a resistência e a luta, rever suas táticas e estratégias, além de saber identificar e definir os inimigos, os novos e os de sempre.
Não podemos permitir que nossos direitos conquistados com o sangue de muitos lutadores sociais que tombaram para que tenhamos hoje um mínimo para sobreviver sejam retirados de nós. Não calaremos diante dos ataques e dos retrocessos, avançar sempre na luta por ampliação de direitos e conquistas.
Somos trabalhadores (as) da educação com muito orgulho, sabemos muito bem qual é o nosso lado nessa trincheira, portanto, estaremos nas escolas, nas universidades, nas ruas, nas fábricas, nas instituições públicas, nas redes sociais e nas lutas concretas de nosso povo, sempre marchando em defesa dos direitos.
Se os nossos algozes não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir. Para isso é preciso que todas as Subsedes do Sintepp possam construir os dois atos, o do dia 30 que está sendo organizado pela juventude e a greve geral do dia 14 de junho.