Reunidos (as) em assembleia geral na tarde desta quinta-feira (29) os (as) trabalhadores (as) em educação da rede estadual de ensino debateram a pauta da Campanha salarial 2015.
Sobre a campanha de solidariedade aos (as) professores (as) do Distrito Federal, em greve desde o último dia 15/10, a categoria produziu cartazes de apoio aos (as) educadores (as) e em repúdio à repressão à manifestação ocorrida no dia 28.
Nos informes gerais, representantes da Asconpa falaram em relação ao último concurso ofertado pela Secretaria de Educação (Seduc), sendo complementado pela categoria com informações da última reunião que houve na Seduc que analisou a chamada dos (as) professores (as) do ensino religioso.
A categoria também foi convocada a somar-se ao ato contra o ajuste fiscal que ocorreu logo após a assembleia geral, em São Brás.
A base aproveitou para denunciar a má estrutura das escolas, sendo apresentada como exemplo o Colégio Estadual Paes de Carvalho em Belém, que realizou manifestação estudantil na manhã desta quarta-feira (28), e entregou ao Ministério Público Estadual (MPE) relatório com detalhamentos sobre as péssimas condições do prédio, além de registrar a péssima condição no fornecimento da alimentação escolar e outras questões que já são de conhecimento da Seduc.
Os (as) educadores (as) de Ananindeua relataram que uma onda de violência assola as escolas do município. Só nesta semana foram registrados assaltos dentro e nas imediações de duas escolas, a Lucy Correa e a Gondin Lins, ambas na área da Cidade Nova.
Amanhã (30) será realizada pela Subsede de Ananindeua uma atividade comemorativa ao Dia do (a) Servidor (a) Público (a) e a categoria está convidada.
A Coordenação do Sintepp apresentou para a categoria o resumo das audiências com o governo, ocorridas nos dias 20/10, na Seduc e 22/10, na Sead e que estão disponíveis no site do Sintepp. Foram feitos esclarecimentos à base sobre descontos de greve, reforço escolar, lotação/aulas suplementares, reforma das escolas, realização de concurso público, assédio moral e pagamento dos retroativos dos pisos de 2011 e 2015.
Em relação aos descontos e calendário escolar 2015, a categoria analisou os cenários viáveis, uma vez que o governo Jatene|Ana Hage mantém a decisão política de descontar 46 dias letivos, o que obviamente desobriga os (as) professores (as) a reporem aulas e, consequentemente, inviabilizará o cumprimento do calendário escolar deste ano.
Ao término das intervenções, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:
*Orientar realização de assembleias por Subsede, distritos e escolas para avaliação do calendário escolar 2015 e situação dos servidores que estão recebendo desconto de greve no contracheque;
*Requerer audiência com o Conselho Estadual de Educação para que seja feita uma intervenção no sentido de fazer cumprir o calendário escolar 2015, com acompanhamento do MPE;
*Elaborar nota de esclarecimento à sociedade para veicular na imprensa, esclarecendo que a responsabilidade pela inviabilização do ano letivo é do governo e não do (a) trabalhador (a) em educação, e demonstrando os prejuízos pedagógicos que a comunidade escolar está sendo submetida pela gestão de Simão Jatene;
*Realizar ato público, com assembleia geral no dia 10/11, com horário e local a definir. A Coordenação Estadual do Sintepp registrou e agradece a presença de trabalhadores (as) em educação da Regional Metropolitana e dirigentes sindicais dos municípios de Bragança, Castanhal, Colares, Curuçá, Iritua e Terra Alta.
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