Nesta quinta-feira (13) de paralisação estadual, a categoria se reuniu pela manhã em ato público em frente à SEAD. Diante da negativa do governo Jatene em receber os trabalhadores, os presentes aprovaram o deslocamento para o Ministério Público Estadual (MPE) para que se cobrasse do órgão quais medidas serão tomadas quanto a intransigência do Governo em definir de que maneira será feito o calendário de reposição, visto que os descontos permanecem sendo feitos em folha.
Após a exposição feita pela comissão, ficou definido que até amanhã (14) a Promotora Graça Cunha, titular de Direitos Constitucionais Fundamentais e Direitos Humanos, entrará em contato com o governo a fim de cobrar uma resposta sobre o TAC, considerando que desde a última reunião em 14.07, quando o governo pediu um prazo para a resposta, não houve retorno e os erros administrativos em relação aos descontos e lotação se estendem para o terceiro mês.
Também ocorrerá nesta sexta-feira, 14, nova reunião com o Promotor Alexandre Rodrigues, da Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, para apresentação de ação quanto a destinação de quase de R$ 200 mi para cursos de inglês que o governo repassará para uma empresa cujo dono é envolvido em processos por desvio de seguros do DPVAT, e sobre outros R$ 30 mi para reforço de aprendizagem. Enquanto isso as escolas estão sem infraestrutura, as obras estão paralisadas e com o desconto de greve não existe obrigatoriedade de reposição do calendário, logo a qualidade do ensino tende a cair ainda mais. Então o governo deve se manifestar. Além do MPE, o sindicato irá ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Justiça.
No dia 18.08, às 9h00, na EE. Cordeiro de Farias a categoria volta a se reunir em assembleia geral. Até lá a perspectiva é que já exista uma solução da Seduc para esta lambança administrativa instalada por Jatene/Helenilson.
Veja a ata da reunião: