Nesta sexta-feira (03) ocorreu ainda mais uma rodada de negociações com o governo Jatene|Helenilson|AnaHage (PSDB) na SEDUC. Reunião novamente marcada pelo sectarismo da administração tucana.
Nosso sindicato cobrou de maneira muito incisiva resolução dos diversos problemas que vêm se acarretando em relação à lotação e às faltas de greve. Mesmo já tendo cobrado de maneira oficial a Portaria de Lotação 2015 reformulada e qual a “dívida” de cada professor em relação às faltas de greve, novamente não houve respostas.
O governo mais uma vez patinou nas informações, mas reconheceu, ainda que de maneira tácita, que não tem como garantir a reposição das aulas nos moldes de sua Instrução Normativa 01/2015, apesar de ter reconhecido que os descontos referentes à greve estão vindo acima do anunciado (10% a cada mês), e de que as cobranças do Banpará não respeitam o que foi assumido na mesa pelo próprio governador, de que seriam renegociadas as dívidas.
Em relação às extrapolações que excedam o limite de 220h, o governo afirmou que admitirá excepcionalidades de acordo com cada necessidade apresentada. Informando que a lotação 2015 estaria a cerca de 90% concluída e admitindo, cinicamente, a falta de professores em diversas turmas.
Apesar de toda a desorganização que está a rede estadual de ensino e a vida funcional dos trabalhadores em educação, o governo Jatene|Helenilson|AnaHage manteve seu tom sectário, afirmando que os descontos permanecerão e que agora, por conta da categoria ter rejeitado a Instrução Normativa, as aulas se estenderão até que se cumpram os 200 dias letivos, podendo ser estendido o calendário para este fim. Com isso, cai por terra o discurso do governo de que se o ano letivo de 2016 demorasse muito a iniciar isto prejudicaria os alunos.
Ao mesmo, está provado que a única preocupação do governo é reduzir custos às expensas de nossa categoria, além do aprofundamento da precarização da estrutura das escolas.
